Lembram-se deste filme? Então, pessoal: a cidade de Augusta, no Estado do Maine (EUA) criou uma liga de basquetebol apenas para jogadores brancos.
Na África do Sul, durante o Apartheid (1910-1992), havia ligas desportivas ou só para negros; ou só para brancos: em pugilismo, futebol, Rugby e surfe. Dessa maneira, o país foi banido das competições internacionais. Entretanto os EUA dificilmente serão banidos por isso.
Tão ignorante quanto foi a declaração do presidente desta liga de basquetebol mag slegs vir blankes (“permitida somente para brancos”, em Africâner):
“Não há nada de ódio no que estamos fazendo. Eu não odeio ninguém de cor. Mas as pessoas brancas, os cidadãos norte-americanos estão em minoria agora”
Ora, isso como se os cidadãos norte-americanos fossem exclusivamente os brancos. E os brancos vêm de onde? Oriente-Médio, Cáucaso, Leste Europeu, Europa Ocidental, Setentrional e Meridional. Norte-americanos mesmo, legítimos são os Cherokees, os Navajos, os Choctaws, os Sioux, os Chippewas, os Apaches, os Aleutas e os Esquimós. Eles, ao contrário das tribos indígenas do Brasil, ainda existem. No entanto não há liga desportiva exclusiva para eles. E nem deve haver, senão é racismo.
A criação desta Liga contraria todos os valores desportivos e pressupostos do Comitê Olímpico Internacional. Entretanto, surge um debate: se na NBA (Liga de Basquetebol Norte-Americano) há um predomínio dos jogadores de origem africana, é porque há uma pré-disposição desta etnia para esta modalidade. Da mesma maneira que etíopes e quenianos nas provas de atletismo de longa distância. Na natação não se vê tantos africanos, pelo facto de a estrutura óssea deles ser mais densa que a dos brancos ou amarelos. Ademais, no tênis-de-mesa predominam os orientais.
Enfim, resta saber se os EUA do Sr Obama permitirá isso.
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