Pré-Conceitos

Infeliz – em um adjetivo mais elegante – a matéria da Veja desta semana sobre o Rugby. Tentaram denegrir a modalidade, fizeram afirmações sem fundamento, expuseram conclusões sem conhecerem o esporte e os verdadeiros esforços de quem joga e de quem dirige a modalidade no País.

Se foi esta a intenção desta revista, não conseguiram. Os responsáveis pela matéria não conhecem o Rugby e os valores que transmite. Não conhecem os seus praticantes e o amor com que eles jogam. Claro, leitor, muitos podem dizer: “em situações como estas, só amor não adianta, só amor não leva isso para frente”.

Muito felizmente há os que acreditam, há aqueles que são levados pelo lema que o “coração manda” e seguem em frente. Por conta deles, hoje o Rugby não é mais militância no País. Este blog é capaz de mostrar isso. O Rugby é a cada dia mais levado a sério e cresce ano a ano. Um motivo ou outro no passado fez com que ele não fosse tão popular quanto outras modalidades. Se for feita uma analogia à matéria da Veja, o futebol Brasileiro até os anos 1930 do século passado acumulava péssimos resultados internacionais. Outras modalidades também têm atletas que precisam conciliar o esporte com a vida profissional. Não se trata apenas do Rugby.

Aliás, se uma matéria como esta é publicada, é porque o Rugby está fazendo barulho e infelizmente a sociedade tem pré-conceitos deste esporte. Pré-conceitos concebidos por um meio de comunicação, de circulação nacional e formador de opinião pública pode, no mínimo, conduzir a população a ter uma visão e opinião limitada e restrita sobre o mundo e as inovações que podem ser benéficas a ela própria. Em longo prazo, significa o atraso e não-desenvolvimento de um País.

E o compromisso de todo meio de comunicação é servir e contribuir para o crescimento do País. O que a revista escreveu, serve de alento para seguir em frente. De resto mandou bem mal, Veja.

Garotas praticantes de Rugby - RFU/Inglaterra

Garotas praticantes de Rugby - RFU/Inglaterra

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