O grupo PPR, detentor de marcas como a Gucci, Stella McCartney e Yves Saint-Laurent anunciou a compra de 27,1% da marca Puma. É o primeiro passo para a completa aquisição da empresa alemã. O valor do negócio foi estimado em €1,5bi.. A Puma é uma das maiores empresas no mercado de roupa desportiva, junto com a Adidas e a Nike e está em franca expansão visto que quase chegou à falência em meados da década de 90.
A empresa nasceu de uma ruptura dos irmãos alemães Dassler. Adolf fundou a Adidas enquanto a Rudolf criou a Puma, que no início dedicou-se exclusivamente à fabricação de chuteiras, calçando jogadores como Eusébio e Pelé. Depois de passar por uma forte crise há cerca de 10 anos, a reestruturação deu-se a partir da associação da marca ao mundo da moda. À medida em que foi obtendo êxito nessa área, voltou com novo fôlego ao mundo do desporto. Na Copa do Mundo de 2006 ela foi a marca que mais vestiu seleções no certame e foi uma equipe vestida por ela, a Itália, que conquistou o mundial. Vale ressaltar que houve um investimento maciço da Puma nos representantes africanos deste torneio, seja pelo futebol que demonstram ou pela simpatia que conquistam do público.
Há quem diga que a aquisição da Puma pela PPR será vantajosa para as concorrentes Nike e Adidas, uma vez que, por ser um consórcio que detém marcas do mundo da alta costura, a Puma irá dedicar-se mais a este conceito. Ledo engano. Pelo contrário, será uma “injeção” de capital na empresa, acirrando ainda mais esta concorrência que está se fechando cada vez mais no triângulo destas três marcas.
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