Depois do atentado à delegação de Israel nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, o ataque desta semana à seleção cingalesa de críquete foi o primeiro. Sri Lanka há décadas passa por problemas internos, com a insurgência de movimentos separatistas. O críquete por lá é tão popular quanto o futebol é na América do Sul. Por analogia, é como se fizessem um ataque à seleção de futebol do Brasil.
O batsman e o wicketkeeper, posições de um jogo de críquete (yellowcab.com.au)
A modalidade – parecida com o nosso taco/bets/bente altas que jogamos na rua – é uma das que mais crescem no mundo e o International Cricket Council (organismo máximo do críquete) tem trabalhado intensamente no marketing esportivo, para conquistar mais praticantes e fidelizá-los. E tem obtido excelentes resultados. Fora a Copa do Mundo – uma das mais rentáveis em termos de público e patrocínios -, os jogos internacionais são cada vez mais frequentes e recentemente foi criada uma liga internacional de clubes: há críquete o ano todo!
O ataque não significa um entrave para o desenvolvimento do críquete. Muito pelo contrário. Certamente que esta não é a melhor maneira para conseguir projeção, mas o atentado aos atletas de Sri Lanka deixou a modalidade mais conhecida pelo mundo afora.
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