No início desta semana o CR Flamengo elegeu um novo presidente. Aliás, uma “presidenta”. Patrícia Amorim foi eleita e quer gerir o clube à maneira feita no FC Barcelona. Pois bem, muito bem! Disse ainda que a realidade europeia é diferente. Em falar isso ela foi infeliz.
Gerir o CR Flamengo como o FC Barcelona é uma excelente iniciativa. Até onde se sabe o clube catalão possui poucos problemas financeiros, é um exemplo em desportivismo (tem handball, basquete, hóquei, Rugby) e trabalha com a sua marca. Tem instalações próprias e uma massa associativa contribuinte, o que acaba por potenciar os seus rendimentos.
Torcida do Fla no Maracanã (flamengoeternamente.com.br)
O CR Flamengo tem muito mais que isso: a maior torcida do mundo e origens que não vêm do futebol, mas sim do remo. O basquetebol tem um excelente palmarés e, se bem trabalhado, a massa pode tornar-se literalmente associativa e contribuir financeiramente. Se bem trabalhado, os patrocinadores não se tornarão apenas sponsors, mas sim parceiros da instituição. Com tranquilidade, estabilidade (salários pagos em dia), boa infra-estrutura e bom ambiente de trabalho, não haverá atleta que quererá deixar de jogar no CR Flamengo.
Não consigo ver em que a realidade europeia é diferente.
Talvez seja no aspecto do pagamento dos salários e gestão comercial do clube.
O CR Flamengo é um produto que deve ser desenvolvido para potenciar suas receitas. Sua direção tem muitas coisas em mãos (patrocínios e mercado consumidor) depois do título brasileiro. Está com “sangue novo”. É preciso, portanto, trabalho para transformar o CR Flamengo o maior clube do mundo, não apenas em número de adeptos, o que eu acho que todo rubro-negro também quer.
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