Ontem conversava com um amigo que, muitos dos que propõem-se a trabalhar com esporte (principalmente em gestão e na mídia/nos media), fazem, falam e comentam o óbvio. E este blog não procura dizer o óbvio, tenham certeza disso. E se disser, por favor, avisem.
Um país para crescer é preciso investir em ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento. Isso não sou eu que digo, mas um prêmio Nobel de Economia que não vou me lembrar agora. Bom, para crescer então, é preciso inovar. E inovar/crescer/progredir é não dizer/ficar o/no óbvio.
Ficar no óbvio é um câncer (um cancro, como dizem lá em Portugal). É uma acomodação. E é o diagnóstico da gestão esportiva no Brasil.
Digo isso porque este abaixo é o projeto do sócio-torcedor da SE Palmeiras:
Não vejo vantagem em adquirir o programa. Pela quantidade e qualidade dos serviços que o estádio oferece, os descontos não compensam. Além disso, os benefícios ainda são poucos, não apenas em termos de descontos, mas por exemplo acesso a determinados setores do estádio e visitas ao CT da Barra Funda, encontro com os jogadores, acompanhá-los no ônibus oficial da equipe. Sorteios de itens relacionados ao clube também. Pelo que parece querem sugar o torcedor! O torcedor é um cliente que precisa ser satisfeito, não apenas em termos de resultados desportivos. É preciso cativá-lo e fidelizá-lo. Talvez pensem nisso e por alguns motivos ou outros, não tomaram estas iniciativas. Ficar também aqui a falar, é fácil. Estar lá dentro e fazer, é outra história. Bom, 50% de chances que sim; 50% que não.
Se foi falado algo óbvio até agora, me avisem.
Oxalá o programa esteja indo bem, com muitas adesões! Provavelmente a SE Palmeiras terá melhores oportunidades de explorar este projeto quando o novo Parque Antarctica estiver pronto. Bom, aí não se sabe quem mesmo irá explorar a nova instalação: o clube, a W Torre (construtora) ou a Traffic Arenas (supervisora). A ver vamos.
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