Em cima da hora resolveram reformar uma das pistas da Marginal Tietê para determinados carros passarem a 300km/h durante uma etapa da Fórmula Indy.
Conseguiram fazer, São Paulo atraiu muitos turistas. Entretanto, a projeção da cidade foi péssima. Uma pista improvisada em pouco mais de cem dias podia ter levado a uma tragédia. A instabilidade dos carros era notória nas transmissões. Pelos improvisos, reformas e urgências, o custo da prova deve ter sido alta e oxalá os organizadores tenham contado com isso e não sejam surpreendidos com eventual prejuízo.
É fundamental que tenham um projeto a longo prazo para a F-Indy em São Paulo. Os realizadores correram riscos que não eram precisos. A cidade bem podia esperar um ano mais para organizá-la, a fim de bem receberem os pilotos e a operar com princípios da gestão: com planejamento, prazos e metas, com o objetivo de minimizar os riscos.

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