A paixão pelos Springboks (Seleção de Rugby da África do Sul) e pelos Lions (equipe de Rugby de Joanesburgo) é tanta que a casa de família Sul-Africana e o escritório da empresa desta família mais pareciam mini-museus, tamanha a quantidade presente de artigos de memorabilia.
Nenhum membro da família joga ou jogou Rugby, mas todos são grandes entusiastas da modalidade: pai, mãe, os filhos e suas namoradas. Compram bilhetes para toda a época e consomem muito daquilo relativo à equipe para que torcem e aos Springboks.
Ao fazer uma analogia ao Brasil, boa parte dos torcedores de futebol daqui nunca jogou futebol de alta competição, mas são consumidores de futebol e participam de todas as discussões futebolísticas por aqui. Entretanto, ter jogado Rugby tem sido condição sine qua non no Brasil para fazer parte do Rugby brasileiro. Não pode ser assim.
Admiradores da modalidade, mesmo sem haver jogado, não podem ser excluídos deste universo. Afinal são eles também entusiastas, e serão eles que cativarão outros, que também nunca jogaram ou jogarão, a gostarem de Rugby. Com os tempos mais e mais pessoas serão atraídas pelo esporte, passarão a divulgar e “consumir” Rugby, derrubar preconceitos e vencer estereótipos. De certa maneira e, em longo prazo, popularizá-lo.
Com isso, percebe-se outro fator para o crescimento do Rugby no País: o aumento da base de admiradores da modalidade, consumidores, independente de terem ou não praticado o esporte.
Concordo, e não acho que seja uma novidade isso, o complicado é como o fazer… O a parte mais importante disso se torna fazer o publico em geral entender o jogo, uma tarefa altamente complexa…
Olá Carlos, também concordo com você, não é nenhuma novidade nisso. Acredito que o público em geral só vai entender o jogo a partir do momento em que ele estiver mais e mais na mídia. Para isso, é claro, é preciso investimento. A Copa do Mundo na África do Sul contribuiu em muito para a divulgação do Rugby no Brasil, não apenas pelo filme “Invictus”, mas sim pela modalidade ser a preferida dos Sul-Africanos, quer sejam negros e brancos. Foi o que constatei.
Um abraço e obrigado pelo comentário.