Dias atrás assistia um programa da CNN com o Richard Quest (aquele que tem uma voz que lembra a do Pato Donald). Era um programa de economia. Ora, esporte também faz parte da economia e altera PIBs. Perguntava-se – na opinião dele – do absurdo de o Real Madri ter contratado um atleta (Bale) por centenas de milhões de dólares, enquanto 56% dos jovens espanhóis estão desempregados.
Não importa. Esporte de alto-rendimento é resultado. Se julgaram que Bale pode trazer resultados, contrataram. E a cobrança será proporcional ao investimento. Mais resultados, mais pessoas comprando a camisa dele, vendo jogos e comprando pay-per-view.
Já dizia Gustavo Pires: fair-play é treta!
Mais uma: basquetebol masculino brasileiro em crise. De um lado, o treinador. Do outro, os principais atletas do país, que atuam em grandes ligas pelo mundo. Os dois lados se acusam. Muitos lados darão opiniões. Não há o que opinar. Não sabemos o que acontece nos bastidores. Se descobrirmos, que se escutem os dois lados da história.
Perda de tempo tudo isso. A opinião pública está ao lado dos ídolos, não do treinador. Ainda mais ele sendo estrangeiro. Treta.
Que apaguem esse incêndio logo e abafem esse caso pelo menos.
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