Madrid, Rio de Janeiro, Chicago e Tóquio. Um dessas quatro cidades será a escolhida para receber os Jogos Olímpicos de 2016. Numerosas e dispendiosas comitivas já estão em Copenhague (capital da Dinamarca) para o anúncio da cidade-sede na sexta-feira (02 de Outubro).
Se há uma favorita? Arrisco-me em não me arriscar. A imprensa de cada país pende para o lado da sua cidade. O que é insustentável é o cenário de pompa criado em volta disso tudo. Uma cidade candidata é apenas candidata. Os projetos que existem para uma cidade candidata não devem ser ativados apenas para os Jogos Olímpicos, mas sim como a fazerem parte de um Plano Director. Não apenas o Rio de Janeiro ilustra isso. As outras também. Muito provavelmente estes projetos serão deixados de lado se a canidatura não ser a vencedora. E vão grupos musicais, prefeitos, governadores, presidentes! É importante, obviamente. Entretanto as populações de cada cidade têm problemas e questões mais urgentes que os Jogos Olímpicos não resolverão. E estas autoridades não podem ser contagiadas por esse cenário de “oba-oba”, que mostra ser pura e momentânea ilusão. Depois da festa de Copenhague, tudo voltará ao normal.
Pessoal, não sejamos contagiados por este clima. Receber os Jogos Olímpicos será extremamente importante! Torço para que isso aconteça! Porém antes de os jogos serem organizados, é preciso organizar necessidades mais urgentes e direcionar mais recursos a estas demandas, a serviço de toda a população. E não apenas para uma elite.
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