
Marketing de Emboscada em futebol: Cerro x Corinthians, 17 Mar 2010, em Assunção. Notem que as faixas das marcas "Gangster", "Rat Boy" e "Jinur's" estão estrategicamente colocadas nas grades, próximas ao centro do campo. Não pagam pelos direitos comerciais do torneio, todavia estão lá. Um caso de marketing de emboscada.
São marcas de artigos de vestuário, como na foto acima, por exemplo: “Trip Side”, “Gangster”, “Rat Boy” e “Jinur’s”. Seus nomes nas faixas são escritos como a sua logomarca. Não pagam direitos à Confederação Sulamericana ou à agência responsável pela parte comercial da Copa Santander Libertadores para serem divulgadas nos jogos promovidos pela entidade esportiva. Têm como custos a confecção da faixa e a contratação informal de alguém para colocarem-na. Isso se chama marketing de emboscada. Em uma definição mais formal, é quando uma empresa que não detém os direitos de publicidade de um evento ou de uma transmissão, realiza ações a fim de promovê-la. Justamente o que fizeram as três marcas, que certamente pertencem ao mesmo grupo.
A “Calçados Romão” fazia muito isso no fim da década de 80 e início da de 1990, no estádio do Morumbi. Posicionava uma faixa com a logomarca da sua empresa atrás da bandeira de escanteio, para que quando as câmeras da TV focalizassem o batedor do canto ou a jogada (cruzamento), focalizariam também o símbolo da rede de lojas.
Existem tipos de marketing e um deles é o de emboscada. Alguns casos são sutis, discretos e causam boa impressão. Outros – esse – nem tanto e podem conferir uma má imagem à empresa, o que ela não deseja.
Nota 10! Parabéns pelo texto. Agradeço.
Prefiro ficar anônimo, por isso meu e-mail não funcionará.
Mas o que eu escrevi antes eu digo novamente.
Nota 10 para o texto. Agradeço.