Há alguns dias li o comentário de um amigo, que viu pela TV o presidente do IRB (Conselho Internacional de Rúgbi) na tribuna de um estádio. Temia o meu amigo em a IRB tornar-se como a FIFA. Jeróme Valcke, Secretário-Geral da entidade do futebol, disse recentemente sobre a necessidade de mudar a imagem dela, como pode ser visto no ‘de Letra‘, neste blog.
As entidades que regulamentam o esporte são de Direito Privado e por isso elas não possuem alguns compromissos que uma empresa pública possui, como a de publicar os salários de seus colaboradores. No entanto, os esporte são de interesse público e por isso surgem demandas que questionam a transparência e idoneidade das instituições que os administram.
Por outro lado, sem profissionalismo o público não terá acesso a eventos (e também o crescimento das modalidades) tão bem realizados, como são os da FIFA, os da NBA, FIVB (voleibol) e do IRB. Ingenuidade pensar que fazem isso por voluntariedade ou por filantropia. Para haver profissionalismo, é preciso que haja rendimentos financeiros, parte deles direcionada ao pagamento desses profissionais.
Não há nada de ruim de estas entidades procurarem pelo lucro. No entanto, por ser um bem público, é preciso proteger o esporte através de 2 pilares: quem faz o esporte (os atletas) e quem o consome (espectadores e praticantes).
O porquê destes dois pilares trataremos em outro texto.
Para os numerólogos, este texto é o #333.
Divirtam-se com o quiz abaixo:
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