Há de vir o dia em que um futebolista no Brasil não aceite atuar por um clube por ele não assegurar condições de trabalho. Oras, um clube de futebol de alto-rendimento é uma entidade empregadora como qualquer outra que estabeleça em contrato com um funcionário, condições adequadas para que ele execute o que é pago para fazer da melhor maneira possível. Segurança, inclusive.
Oxalá este dia chegue bem logo. Refiro-me ao que aconteceu no fim-de-semana, no SC Corinthians Paulista, da conivência de gestores de entidades esportivas com agremiações de adeptos que promovem a violência e a desordem. No entanto isso não é ‘privilégio’ corinthiano, paulista e brasileiro. Em Portugal, líder da Juventude Leonina ao beijar presidente do Sporting Clube de Portugal (foto acima) retrata essa conivência. Se imagem vale mais que mil palavras, está mais que explicado.
Há de vir esse dia, do atleta de alto-rendimento conhecer e cobrar por boas condições de trabalho. É trabalhador como todos. Ganha mais porque o interesse comercial na profissão dele é muito alto.
Quanto mais interajo com o futebol, mais certeza tenho de que prefiro o rugby.
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