Além dos resultados esportivos nos Jogos Olímpicos serem importantíssimos para contribuírem com a imagem percebida de um país e, consequentemente, seu produto, a cerimônia de abertura dos Jogos também são.
Ao observar o de Sochi na última sexta (7/2) e ter tido uma aula sobre a história russa e seus grandiosos feitos, desde a Idade Média por terra até a era Soviética com o espaço. Ao mesmo tempo relacionava o que via na cerimônia com todos os impasses e polêmicas em que os russos estão envolvidos: Daguestão, Abkházia, Chechênia (todos ali perto), Ucrânia, Gazprom (empresa que foi alvo de campanha do Greenpeace no oceano ártico) e a questão homossexual, além de outros não menos importantes, mas numerosos para serem listados neste texto. Foi uma cerimônia para celebrar o país-sede. Por alguns instantes poderia colocar o de negativo em ligeiro esquecimento. Entretanto algumas tropeços (como o de um anel Olímpico não ter sido aceso) puseram isso em cheque.
Depois de tudo isso nada me impressionava em ver a bandeira russa a tremular incansável e constante no estádio ao lado da bandeira dos Jogos, tímida.
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