Kiev e Caracas. Capitais distantes, mas com muita coisa em comum. Ambas são palco de manifestações contra o governo de (e dessa) situação em seus países, Ucrânia e Venezuela, respectivamente. O europeu, marionete russa. O sul-americano, controlado por uma ditadura imbecil, de falsos socialistas.
É tanta repressão na Ucrânia que alguns atletas do país nos Jogos Olímpicos de Sochi deixaram as competições. O prefeito de Kiev, pertencente ao partido dessa situação, renunciou ao mandato e abandonou a legenda. O principal líder da oposição na Ucrânia e pró-União Europeia é Wladimir Klitschko, ex-pugilista, um dos maiores do mundo. Metaforicamente um cruzado ou um uppercut bem aplicado derrubam o governo.
Na Venezuela chegam ao absurdo de colocarem no salão da presidência um quadro do ex-presidente daquele país Hugo Chávez ao lado do de Simón Bolívar. Não há o que comparar. É falso socialismo porque a pobreza aumenta a cada dia. Nos supermercados, uma garrafa de um litro de Coca-Cola custa dez reais. Por cinco reais se enche o tanque de gasolina do carro.
Isso é certo? Não. Por isso a insatisfação. Isso porque não citei o Brasil.
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