Finalmente. Foi assinada nesta semana em Genebra, acordo entre a Organização das Nações Unidas e o Comitê Olímpico Internacional, que faz desta entidade membro-observador da ONU. A maior organização internacional (em número de países filiados) é agora oficializada como ator em um cenário internacional.
Isso veio tarde, mas o mais importante é que veio. O esporte consegue fazer o que política, diplomacia e boinas azuis não conseguem. Educar, harmonizar, construir bases para um ambiente sadio às crianças para que, em um futuro a sociedade desfrute de estabilidade social, política e econômica. A ONU é a organização internacional mais atuante através dos seus organismos e comitês. No entanto, entidades internacionais de administração do esporte, como a FIFA (futebol), FIBA (basquete) e o COI (Comitê Olímpico Internacional) reúnem muito mais países e conseguem atuar em lugares que a ONU não consegue.
Para finalizar, repito. Um país recém-independente, para ser reconhecido formal e informalmente, toma duas atitudes: filia-se à ONU e participa dos Jogos Olímpicos, respectivamente. Nesta última, uma forma de dizer ao mundo: “Olá, eu existo.”
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