Acontece na Guiné Equatorial a Copa Africana de Nações. Pela publicidade no perímetro do campo podemos entender boa parte da dinâmica daquele continente.
Não é um lugar conhecido pelo poder aquisitivo da população e consequentemente pelo consumo de bens, sendo a telefonia móvel e alimentação, as mais comuns. Por isso temos uma operadora (Orange), uma empresa de telefones (Samsung) que posiciona um dos seus produtos (Galaxy), os salgados Doritos e os refrigerantes Pespi. O país-sede do torneio é conhecido pela produção de petróleo, logo, entende-se a ‘PanAtlantic’ (empresa estadunidense de extração de petróleo) e a IFD-Kapital (banco que financia projetos de exploração de petróleo) terem as marcas vinculadas ao torneio.
A África é conhecida por ter diversos ambientes, vegetações, ecossistemas: desertos, savanas e florestas equatoriais. A Nissan produz automóveis para esses vários tipos de terreno a um preço mais acessível que outras marcas para boa parte da população. O número de imigrantes africanos pelo mundo é muito alto e certamente acompanham a Copa Africana de Nações, com uma demanda de enviar quantias de dinheiro para auxílio aos familiares que ficaram em seus países de origem. Tem-se uma instituição de transferência de valores: Nasuba. Em caso desses imigrantes quererem investir por lá – o que acontece bastante – e necessitarem de algum financiamento, existe o Stanbic (Standard Bank).
Simples. Entendemos boa parte da dinâmica africana por simples publicidades à beira do campo no principal torneio do maior esporte jogado por lá.

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