Top 4 para os Jogos Olímpicos de 2016: Rio de Janeiro, Madri, Tóquio e Chicago. O site da Bwin (apostas) coloca os favoritos na seguinte ordem: Chicago, Tóquio, Rio e Madri. Para a capital nipônica e o Rio, os valores pagos são praticamente os mesmos (4,25 e 4,50, respectivamente). A capital espanhola vem muito atrás (pagam 11).
Com o “pé no chão” e “na real”, sabe-se que o favoritismo não está nesta ordem. O Brasil há de trabalhar muito para receber um evento como os Jogos Olímpicos. Acredito que muitos pensam que a escolha do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016 será o ponto-de-partida para a Cidade Maravilhosa voltar aos seus áureos tempos das décadas de 50 e 60 do século XX. Os que pensam assim estão equivocados.
Antes de se investir em infra-estrutura (de comunicações, transportes, turismo e esportes), segurança e saneamento básico para os outros (visitantes do mundo todo para os Jogos), é preciso trabalhar para a população carioca. Trabalhar em todos estes pontos para servir em primeiro lugar à população do Rio de Janeiro e Grande Rio. Caso todo este investimento e trabalho resulte, aí sim enxergar longe e preparar uma candidatura para receber eventos como os Jogos Olímpicos. Em outras palavras, o poder público obter o reconhecimento da opinião pública nacional e internacional. Tornar-se referência no país, no continente e no mundo. Se o poder público servir (e é este o seu dever) à população de maneira ordenada e satisfatória, a cidade está capacitada para uma candidatura. Caso contrário, não.
Daqui até outubro – quando a cidade-sede para os Jogos Olímpicos de 2016 será divulgada -, veremos como o processo de escolha vai decorrer. Infelizmente, na atual conjuntura política do país e vontade daqueles que representam o poder público, talvez apenas manifestar o interesse de receber as Olimpíadas seja a saída para uma mudança. Aquela máxima do Barão de Coubertin aplica-se a esta situação: “Ver longe (uma candidatura para os Jogos), agir firmemente (definir prioridades para a população local e trabalhar por ela) e falar francamente (transparência política)”. Isso pode resultar porque querer é poder.
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