Parvoíce do governo dos Emirados Árabes Unidos (EAU) ao não permitirem a entrada da tenista israelense Shahar Peer, que participaria do Aberto do Dubai. A razão para isso foram os ataques à faixa de Gaza, promovidos pelo governo de Jersusalém, em solidariedade à causa palestina.
Ora, é um tanto contraditório e confuso. Apesar de não haver relações diplomáticas entre os dois países, Israel é um dos maiores parceiros comerciais e investidores nos EAU. Dinheiro mesmo não tem pátria, tampouco religião. Essa solidariedade ao povo palestino promovida pelos EAU é outra treta!
Como consequência o Aberto do Dubai já perdeu patrocínios. O petróleo lá está acabando e cidades como o Dubai e Abu Dhabi estão investindo maciçamente no setor de serviços, já prevendo o breve fim deste recurso. E não vai ser uma atitude como esta que promoverá os EAU. Muito pelo contrário. Ficou feio para o país haver usado o esporte como discurso político. Aliás, discurso algum.
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