Estavam Simón Bolívar, D. Pedro I, Solano López, San Martín, Artigas e O’Higgins em uma sala, vendo pela TV o jogo entre Estudiantes vs. Cruzeiro na última quarta-feira, dia 08 de Julho.
Muito bonita a festa que antecedeu o primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América em 2009. Realmente digna de um grande torneio e de uma grande decisão. Quiçá um esboço de uma mudança para promover o torneio e gerar mais rendimentos para os clubes participantes.
Cruzeiro (Brasil) e Estudiantes (Argentina) decidem a Taça. Obviamente, os países com clubes com maior probabilidade de fazerem uma final. Não digo isso pelo historial e palmarés dos países no torneio, mas sim pelo número de vagas destinadas aos dois. Cerca de 5 ou 6, contra 2 uruguaios, 2 chilenos ou 2 clubes colombianos.
Infelizmente esta é a saída para atrair mais visibilidade, audiência, patrocinadores e, consequentemente, renda. Brasil e Argentina são os mais populosos e com as maiores economias, logo, mais audiência e poder de compra. A entrada de clubes mexicanos deu-se também nesse sentido, mas a gripe A1N1 azedou o “guaca mole” e fechou a fonte da Conmebol.
A Taça Libertadores é injusta com o número de vagas distribuídas aos países. É sim possível o contrário, com a quantidade igual de clubes para todos os países, ou então reduzir os brasileiros e argentinos, através de um pool de patrocinadores e venda antecipada de direitos de transmissão. Aliado a isso, uma política de promoção do certame pelo mundo todo da “competição mais difícil do mundo”, de acordo com a “Freunde”, revista alemã de esportes.
Ao longo da semana falaremos mais da Libertadores.
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