Recentemente este blogueiro esteve na Nova Zelândia, para a Copa do Mundo de Rugby. É um País pequeno (tamanho do estado de São Paulo), com cerca de 5 milhões de habitantes, que recebeu o 3º maior evento esportivo do planeta.
De Auckland, extremo norte, onde desembarquei, até Invercargill, extremo sul (local de Argentina-Romênia), são 1700 kms. Nesses dias em que lá estive os voos não se atrasaram, havia vagas em hotéis e backpackers, voos não foram cancelados, o transporte público esteve impecável e a organização do evento, também. Éramos orientados nos estádios por voluntários munidos de megafones, que nos indicavam os portões de acesso e, à saída, onde pegávamos os ônibus, gratuitos, para onde queríamos voltar. Havia turistas por todos os cantos. Só não encontrávamos lugar nos pubs e restaurantes à hora dos jogos. Caso quiséssemos garantir lugares, tínhamos que chegar aproximadamente 3 horas antes dos jogos.
Outro ponto observado foi a quantidade de grupos de excursão, realizados através de agências especializadas em “turismo esportivo”, sobretudo grupos do Reino Unido. Era comum vermos agasalhos das agências de turismo com as inscrições: “Sports Travels” ou “Sports Tours”. É um segmento em que apenas uma empresa atua no Brasil, inexplorado e desconhecido no País, mas com um grande potencial em função do alto interesse dos Brasileiros pelos eventos esportivos.
Segurança, conforto, facilidade e respeito. Não é difícil tratar o torcedor como consumidor. No Brasil, o futebol não consegue fazer isso. O voleibol sim, consegue. O rúgbi no Brasil anda para a mesma direção do vôlei e tem totais condições de consolidar e ser caso de sucesso de bons exemplos de gestão esportiva no País. E está fazendo por onde.
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