Eles lá colocaram o estádio do Borussia Dortmund (Signal Iduna Park) como o primeiro. Em seguida, o San Paolo, do Nápoli, da Itália. Em terceiro, o Ali Sami Yen, do Galatasaray (Turquia). A quarta e a quinta posições estão para o Mestalla (Valência) e o São Januário (Vasco), respectivamente.
Bem podíamos saber o critério e método utilizados para a escolha. Os do Nápoles, do Galatasaray e do Vasco, tudo bem. São mesmo ambientes inacreditáveis. Entretanto observem abaixo quem o diário deixa de fora.
A Argentina possui vários exemplos e estádios que podem ser considerados como mais “hostis”. Levo em consideração que a tal “hostilidade” dá-se apenas através de cânticos de incentivo e vibração dos torcedores. Pode até ser uma visão romântica dessa situação. Nomeio o Parque Independência, do Newell’s Old Boys, o La Bombonera, do Boca e o Alfredo Beranger, do Temperley, como referências. Na Polônia, o campo do Legia Varsóvia. Em Portugal, o Alvalade, estádio do Sporting, repleto, é realmente um ambiente fantástico.
No Brasil, inúmeras torcidas se fazem valer de local, como a do Corinthians, Ponte Preta e Atlético Mineiro. A do Bahia está em primeiro em vibração desde o hino do clube. A reportagem não deixa claro quais são os fatores considerados para considerar o estádio “hostil”. Se levássemos em conta a informação que o repórter utilizou, o Hillsborough (onde morreram 96 torcedores do Liverpool em 1989) e o Heysel (Bélgica, final da Liga dos Campeões da Europa de 1985) poderiam ser considerados também. Não foram.
Estudar o ambiente e universo das torcidas é bastante interessante, desde que elas unicamente cumpram o papel de torcer pela equipe. A seguir um anúncio de TV na Argentina que promove as partidas da 2ª Divisão local. E não deixe de responder a enquete abaixo do vídeo!


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