A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) estuda a possibilidade de realizar a final da Copa Bridgestone Libertadores em jogo único, em campo neutro, a exemplo da Liga dos Campeões da Europa.
Boa iniciativa, em parte. De um lado, ganha em competitividade (exclui o fator casa e aumenta a incerteza), praticidade, produto, reduz especulações e polêmicas, como sempre são marcadas as decisões de torneios como este. Por outro, caso a Confederação levasse a decisão para países como os EUA, México ou Venezuela (onde o futebol não atrai tanto as multidões como o beisebol), prestaria um desserviço ao futebol da América do Sul. Deslocamento de torcedores, fuso horário para a transmissão via satélite e concorrência com outros esportes, ou com o futebol local, não potencializariam a partida. No Cone Sul, deslocamento não é problema. Se fosse, os atleticanos não compareceriam em peso aos jogos fora de casa na Libertadores 2013; ou os corintianos não seriam 35 mil em Yokohama, em 2012.
Talvez realizar a final em jogo único agora não seja a solução. No entanto, a maneira atual não é a melhor. Por isso essa mudança é apenas questão de meses. Caso façam isso, que controlem-na restringindo as decisões para países onde o deslocamento é descomplicado e o fuso horário, aliviado.
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