do grego: Kosmos/σύμπαν, “universo”
Nova York é uma cidade que é um universo nela mesma. Para os especialistas, é uma metrópole ‘Alfa’ e, para a opinião pública, capital do mundo. Recebe mais turistas que muitos países, assim como seu PIB que deve ser maior em comparação com tantos outros. Falar em Nova York, é falar no superlativo.
Há alguns dias a histórica franquia novaiorquina de futebol, o NY Cosmos, anunciou a equipe para disputa na Liga de Futebol da América do Norte (NASL -North American Soccer League). Sobressai o fato de eles não disputarem a principal liga do país, a MLS (Major League Soccer). Obviamente, ganhariam a MLS e a franquia com a participação do Cosmos. Uma, por receber instituição que possui um vínculo muito grande com a cidade, e que construiu uma marca com base em grandes jogadores nos anos 1970, como Pelé. Em troca, competiria em um torneio bem disputado e com outras grandes equipes que projetaram mundialmente o futebol norte-americano nos últimos 17 anos.
Mas o post não trata disso. Bom. Qual a concorrência do Cosmos? Além de adversários diretos, do mesmo esporte, da mesma liga de futebol, concorre também com uma cidade desportiva. É conhecida como “a capital do beisebol”. Nas grandes ligas (MLB) há duas equipes: Yankees e Mets. No futebol americano (NFL), os Giants e os Jets. No hóquei-no-gelo, os Rangers e os Islanders. Na NBA, os Knicks e os Nets, de Brooklyn. No futebol (soccer/MLS), os Red Bulls, o New York City FC e, agora, os NY Cosmos, que concorrem portanto contra todos eles, em busca de mercado consumidor dos seus produtos.
Vale-se a franquia de todo histórico – vitorioso e identitário – que possui. A cidade oferece um enorme mercado de diversos gostos e costumes, com alto poder de consumo. A mesma dinâmica de negócios no esporte não acontece em outros lugares do mundo como em Nova York. Por isso ela é um cosmo a parte.
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