A Espanha viajará até a Guiné Equatorial para amistoso de futebol, em alguns dias. Pra quem não sabe, é ex-colônia rica em recursos minerais. A população poderia desfrutar dessa riqueza, com distribuição de renda mais justa. No entanto é governada por um ditador que privilegia interesses pessoais.
Os equato-guineenses não figuram entre as melhores seleções do mundo. A viagem é desgastante, o gramado não é o melhor. A infra-estrutura não é a mesma que se encontra na Espanha. Declarar que o jogo serve pra fomentar o futebol naquele país, como fez um dirigente espanhol, é besteira. Não é pra isso. Não tem outra explicação a não ser: encher o bolso e na correria garantir um Diego Costa castelhano, contra qualquer adversário que aparecer.
A Real Federação Espanhola de Futebol está errada nisso? Não! É papel dela encher o bolso, obviamente, mas é papel dela defender e proteger seus futebolistas, além do futebol no país. Não é dessa maneira que farão isso.
* – na foto vista parcial de Malabo, na Ilha de Bioko, capital da Guiné Equatorial
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