O futebol americano é instrumento da política externa norte-americana. Ao menos ameniza a relação dos EUA com o mundo, uma vez que o esporte é capaz de aproximar nações (semelhantes ou não) através de um impulso comum e coletivo, que, neste caso, é a modalidade. Atualmente dizemos que se o esporte, o clube ou o atleta ultrapassa fronteiras, dizemos que está em busca de mercado consumidor. E é verdade.
Não estou a falar mal do futebol americano. Voltaremos no tempo. Foi assim com o futebol, foi assim com o rúgbi, foi assim com a proibição da Pelota Basca (quando dos primeiros anos do Governo Franco na Espanha), foi assim com as modalidades da Grécia e da Roma antiga. Os japoneses implementaram tão bem o judô na península coreana, durante a sua ocupação, que a Coreia do Sul é uma das maiores nações daquele esporte. Assim é o Brasil com o futebol. Assim é Austrália e Nova Zelândia com o rúgbi e a Índia com o críquete.
Dentre as modalidades britânicas (rúgbi, futebol e críquete), existem várias explicações sobre o porquê de elas terem encontrado seu reduto em lugares diferentes (o futebol deu-se mais na América do Sul, o críquete na Ásia e o rúgbi na África e Oceania).
Discutir estes fatores não vem ao caso agora. No entanto, se não fosse o imperialismo/globalização, não teríamos nem um pouco do espetáculo e da indústria do entretenimento que é o esporte nos últimos 100 anos.
0 Respostas to “O Imperialismo no Esporte”