Muitos hoje falam que o futebol espanhol (futebol europeu) está à frente de todos os outros, em comparação com o sul-americano. O esporte espanhol (europeu) em geral está, em contraste com a acomodação de outros países e suas entidades de administração esportiva.
O que faz o esporte da Espanha estar assim à frente? Trabalho. Saber que dinheiro não nasce em árvore e investimentos na formação. E não apenas no futebol. Exemplos disso acontecem no handebol, no basquete, no rúgbi e no vôlei. Contem quantos pilotos de lá estão nas principais categorias do automobilismo mundial. Na motovelocidade é “Espanha x Resto do Mundo”. Investimentos em ciência. Esporte é quantificável e é possível o controle com o que se quantifica. Logo, você pode gerenciar e transformar isso em conhecimento. Uma vez transformado isso em conhecimento, mais capaz você se torna em formar pessoas capazes de lidar com esse gerenciamento. Isso, a prazo, traduz-se em resultados. São inúmeras as instituições de ensino superior na Espanha que trabalham com o alto-rendimento esportivo. O RCF Zaragoza dá bolsa de estudos na área.
O Brasil já foi o país do futebol. O Brasil se valeu muito pelo individualismo de seus atletas. Não é preciso ser um mago dos estudos futebolísticos para perceber que o jogo está hoje muito mais coletivo que individual. Apenas talento não ganha jogo. A própria palavra reflete isso: “tá-lento”. Assim como um economista Prêmio Nobel afirmou um dia, que o crescimento de um País dá-se com investimento em pesquisa e tecnologia. E tecnologia contribui para ganhar jogo. E nada resiste ao trabalho.
Foto: seleção espanhola de rúgbi, patrocinada pela empresa ferroviária da Espanha
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