A discussão do esporte, muito mais que a política, sempre foi muito mais democrática, esteve muito mais ao alcance de todos em comparação com outros temas. Isso é evidente. Na história dos Estados-Nação modernos a política esteve restrita a uma elite. Foi também através dessa elite por onde o esporte entrou na sociedade de cada país. No entanto essa elite, diferentemente de como aconteceu com a política, não teve instrumentos para controlar a difusão dele para as demais camadas sociais.
Isso faz com que todos julguem experts ao palpitar em qualquer área do que chamamos Indústria do Esporte.
Uma dessas áreas é a gestão de equipes de alto-rendimento. Tarefa árdua, delicada e complicada de satisfazer diversos interesses e servir de ‘pára-raios’ em inúmeras situações com dirigentes, torcedores, imprensa e os próprios atletas. O gerente e sua equipe fazem parte do grupo e têm trabalhar para e estar ao lado dos jogadores. Scolari tinha razão com a sua família. Atletas felizes formam ambientes bons, propícios para conseguir bons resultados. No esporte, bons resultados significam vitórias. Vitórias chamam a atenção e geram visibilidade, que potencializa os rendimentos.
Temos, com isso, um ciclo. Um ciclo familiar para os que sabem fazer a máquina andar.
Muito bom meu amigo!
Abraços,
Dom