Há dez anos o magnata russo Roman Abramovich comprava o Chelsea FC e potencializava a hiperinflação no futebol. Altos salários, gastos sem medida, especulações, valores que caracterizam a configuração atual de uma – pequena – parte do futebol europeu. Abramovich abriu caminho para multimilionários tailandeses, indianos e árabes fazerem o mesmo, na Itália, na Espanha e na França.
A busca por resultados, portanto, ficou cada vez mais cara. Ao fazer a equipe, a diretoria do Clube Atlético Mineiro não mediu esforços e não economizou nos reforços. Confirma o que o seu presidente, Alexandre Kalil, diz sobre o marketing no futebol (caso queiram ver cliquem aqui).
Vale tudo isso? A que custo? Ao da liberdade. Conquistar uma Libertadores – com o maior rival tendo duas -, estar em evidência no cenário esportivo nacional e sair da sombra do maior rival nas últimas décadas. Para muitos, isso não tem preço. No entanto a futura retenção de gastos para o pagamento de dívidas pode ser drástica e triste. Mas essa já é outra história. Liberdade, antes tarde do que nunca.
Liberdade que, Embora Tarde – Em Latim a inscrição ‘Libertas Quae Sera Tamen’, da bandeira do estado de Minas Gerais
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