Archive for the 'Rugby' Category



Clássico Caipira

Na tarde de Sábado 11 de Maio fiz a “Apresentação do Esporte”/SPR do Clássico Caipira entre São José Rugby Clube e Jacareí Rugby, pelo Campeonato Paulista da Série A (primeira divisão), no Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos.

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O São José Rugby Clube teve origem no CTA (Centro Técnico Aeroespacial) em São José dos Campos, nos anos 80. De lá pra cá só cresceu e tornou-se referência da modalidade no Brasil. No início dos anos 2000, membros do São José R.C. residentes na vizinha Jacareí resolveram formar uma equipe naquela cidade, a fim de fomentar o esporte por lá. O Jacareí Rugby foi formado e em 2017 conquistou o título brasileiro com a equipe masculina adulta.

Foi uma tarde muito intensa, com jogo entre os projetos sociais dos dois clubes. Depois, jogos das equipes de rendimento e, por fim, os jogos das duas equipes principais. O São José, multicampeão brasileiro e paulista, com grande palmarés no rugby feminino e masculino levou a melhor, ao vencer o Clássico por 24 a 12.

Apesar da derrota, quero destacar o 100º jogo pela equipe adulta do Capitão do Jacareí, Luiz Gustavo “Gutão” Andreoti.

Uma tarde com muita #culturaderugby

Troféu Brasil de Rugby

No dia 29 de Abril apresentei o “IX Troféu Brasil de Rugby”, realizado no Novotel Morumbi, em São Paulo.

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Foi uma volta ao tempo, uma vez que não frequentava este evento desde a edição de 2011, que ajudei a organizar. Lembro-me do auditório do “Pinheiro Neto” (escritório de advocacia) repleto com pessoas de todos os cantos do país. Vinham mesmo, as eleições eram abertas e a expectativa entre os concorrentes e o público, bem alta. Era bem bacana. Existiam mais categorias, é verdade. Entretanto é preciso resgatar esta conexão com o público do rugby do Brasil que em algum momento acredito ter diminuído. Não se perdeu, apenas diminuiu.

O rugby é de todos e para todos. Vamos aos poucos, mas vamos.

Saudações Ovaladas!

Foto: João Neto/FotoJump

Apresentação do Esporte: Brasil x Chile

No último sábado (2) trabalhei na apresentação do esporte de Brasil e Chile, pela quarta rodada do Americas Rugby Championship, no estádio Dr Jayme Cintra, em Jundiaí. Fazia tempo que não realizava um trabalho como este. Acho que estou a me desenferrujar.

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Os Tupis enfrentaram um adversário duríssimo e que valorizou bastante a vitória da equipe da casa, por 15 a 10. Com o resultado, o Brasil mantém uma sequência positiva em seu território, contra os Cóndores, quando venceram na Arena Barueri, em 26 de Abril de 2014.

Super Sevens no BandSports

No Domingo (24) o BandSports transmitiu o SuperSevens masculino 2018 de Rugby, em que o Jacareí venceu o Desterro e conquistou o bicampeonato, numa reedição da última final, em 2017, quando os paulistas também venceram. Fiquei nos comentários e o Maurício Bonato narrou.

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Com isso, o principal campeão do certame segue sendo o São José RC com sete (7) conquistas, seguido pelo Desterro RC e Jacareí Rugby, ambos com dois (2) títulos. É preciso incentivar mais as transmissões de Rugby e também a sua audiência, em ciclo virtuoso e cooperativo. É também esta uma maneira para o crescimento da modalidade em nosso país.

Saudações ovaladas!

Rugby em Angola

Na semana passada estive em Luanda, capital da República de Angola, antigo território português entre 1575 e 1975 (400 anos). Apesar de fazer fronteira com a Namíbia e não ser modalidade desconhecida dos vizinhos da República Democrática do Congo e da República do Congo, o Rugby ainda dá os primeiros passos no país.

O Palancas Rugby Clube é a única equipe de Angola e treina durante a semana na Escola Portuguesa de Luanda. Aos finais de semana treinam na praia e dedicam-se a ensinar crianças com o propósito de, no futuro, formar uma seleção nacional angolana.

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Apesar de a maioria dos atletas ser de estrangeiros que trabalham no país, é cada vez maior a presença de angolanos. O Palancas representa Angola nas competições internacionais não-oficiais que acontecem por aquela região.

Se algum dia perguntarem, há sim Rugby n’Angola, pá!

Tupis x Māori All Blacks

Na semana passada trabalhei na transmissão oficial em Português-Brasileiro pelo twitter da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), do histórico jogo em que a Seleção Brasileira de Rugby XV masculino (Tupis) recebeu os Māori All Blacks (MABs).

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Estive nos comentários, com o Cadu Cortez (foto) na narração e o Fernando Camargo nas reportagens. A produção foi da “Everstream”. A partida foi no Morumbi e recebeu 34,451 pessoas com um placar favorável aos visitantes de 35 a 3, com 14 a 0 ao intervalo.

Apesar do placar, foi um resultado excelente para o Rugby do Brasil. Quem imaginava há 10 anos uma seleção do Brasil receber uma equipe como os MABs? É impressionante o crescimento da modalidade no país durante a última década. Tudo isso resultado de bastante trabalho, compromisso e dedicação.

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Na foto acima estou com Ari Aguiar, Will Broderick (que fizeram a transmissão em inglês) e Cadu Cortez.

Ovalados

Nesta semana começamos um novo projeto dentro do “Portal do Rugby”, o “Ovalados”, transmitido ao vivo pelo “facebook”, cuja proposta é um debate descontraído, interativo e saudável com os fãs do esporte.

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Estamos muito no começo. Ainda há muito para melhorar e ser feito, mas acredito que o passo mais importante foi dado: o primeiro.

Minas Sevens 2018

No primeiro fim-de-semana de Agosto estive em Belo Horizonte para a transmissão do “Minas Sevens 2018” e também do jogo entre o Belo Horizonte Rugby Clube e os fluminenses do Guanabara Rugby Football Club, em jogo válido pelo “Super 16 – Campeonato Brasileiro de Rugby” (Rugby de XV). Além disso, realizei palestra sobre os desafios e oportunidades para rugby mineiro. Todo o evento aconteceu no SESC Venda Nova, na capital mineira.

No feminino, as vencedoras do Minas Sevens foram as atletas do Belo Horizonte RC. No masculino, a final foi um dérbi do Triângulo entre Uberlândia e Ituiutaba, com triunfo dos uberlandenses. No jogo do Super 16, vitória do Guanabara por 13 a 0 o que frustrou a torcida local. As estrelas-do-mar ficaram com a “Taça Igor Konovaloff” em disputa.

Foram mais de cinco horas de transmissão com os amigos Roberth Corgosinho e Marcelo Travassos nos comentários, com os trabalhos técnicos do pessoal da “98 Live”.

Uma grande honra e meus parabéns à Federação Mineira de Rugby e à “Brasil FA”, organizadora do evento.

Mundo Oval

10 dias de Copa do Mundo. 19 partidas, com média de público de 51.201 pessoas. Jogos excelentes, de encher os olhos. Duelos de Titãs, como o Inglaterra x País de Gales do último sábado; o Escócia x Estados Unidos, do último domingo. Felizmente em 19 jogos, nenhum cartão vermelho, para o bem do esporte.

No entanto vê-se cada vez mais competitividade e profissionalismo entre as principais seleções do mundo: Inglaterra, País de Gales, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e França. A competitividade aumenta mas a diferença diminui de pouco em pouco. O Japão superou os poderosos Springboks (África do Sul) neste Mundial. O país que não acompanhar este crescimento terá toda a sustentabilidade do rugby local comprometida. A Itália é um desses casos. Sem seleção de 7s e com uma seleção de XV que não se renova. Por outro lado, trabalham incansavelmente o Japão, a Argentina e os Estados Unidos. Com menos recursos (humanos e financeiros), o Uruguai trabalha para o crescimento e desenvolvimento. Fora do Mundial, o Brasil, através da Confederação nacional, Federações estaduais e clubes trabalha muito bem esse crescimento, de maneira sustentável.

Por fim, o crescimento e desenvolvimento sustentados na Disciplina, no Respeito, na Integridade, Solidariedade e Paixão, pilares – hooker, segunda-linha, asas, oitavo, scrum-half, abertura, pontas, centros e full-back – deste jogo apaixonante.

Japoneses comemoram triunfo de 34 a 32 sobre os Boks

Japoneses comemoram triunfo de 34 a 32 sobre os Boks

O Rugby e o Empreendedorismo

10 Coisas que os Empreendedores podem aprender com o Rugby

Texto adaptado de Simon Hurry

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Nos meus tempos de estudante, eu não era muito diferente em relação aos meus alunos – eu aguardava pelo fim do dia, quando a prática esportiva começava. A melhor estação do ano, certamente, era o inverno, o que significava que eu treinaria rugby. Honestamente eu nunca gostei tanto assim de jogar rugby, mas sim ser treinador. Talvez seja por que eu frequentemente era ‘esmagado’ pelos joelhos dos adversários mais fortes e grandes. Eu e a dor nunca fomos bons amigos. Mais fácil motivar outra pessoa para isso do que eu.

Olhando para trás noto que há alguns fortes paralelos entre minha jornada como empreendedor e os meus dias de rugby (como jogador e como treinador). Gostaria de dividir alguns deles com vocês:

  1. Os negócios são uma queda de braço. Você tem que lutar pelo que quer e pelo que acredita. Nada vai ser dado para você. A chave aqui é que a vida consiste em andar 3 passos pra frente, 5 para trás, 10 pra frente, 2 pra trás. No final, quantas vezes você cruzou a linha do in goal?
  1. A paixão só vai ser útil nos primeiros 5 minutos. Paixão é uma emoção e uma vez que passados os discursos e as conversas táticas, o trabalho duro começa. E não há nada mais glorioso do que o trabalho duro. É suado, sangrento e ingrato, mas move montanhas.
  1. Vão te bater forte. E algumas vezes quando você não estiver olhando. Rugby é um jogo físico. Se você não gosta de ser tackleado, não jogue. O mesmo com o seu trabalho. Se você não gosta das pancadas fortes, caia fora.
  1. Bata ou seja batido. Se você é passivo no tackle, hesitante ou simplesmente abaixa a cabeça, você pode se colocar em sério perigo. Não evite problemas. Vá pra cima deles, se posicione bem e vai para o contato, e forte. Esteja certo de que eles foram para o chão, senão eles podem continuar.
  1. O rugby tem regras. Se você se incomoda em perceber as regras para usá-las ao seu favor, você poderá ser advertido e tomar um cartão amarelo ou um vermelho, e ficar fora do jogo. Não poderá culpar ninguém, senão a si próprio. As regras determinam o jogo e o tornam possível. Leve o tempo que for para entendê-las.
  1. Jogue o seu jogo. O rugby é imperdoável para a equipe que tenta jogar o jogo da outra equipe. Entenda o que a sua oposição faz, mas não a imite. Aprenda com eles, mas jogue o seu jogo.
  1. Proteja a bola a todo o custo. Se você não tem a bola, não tem como pontuar. Pior ainda, você vai ter que se defender, e isso é duro, muito desgastante. Então, qual é a sua bola? Em que você tem que estar agarrado a todo o custo? Se você perdê-la, estará em perigo.
  1. Diversidade é força. Rugby é jogado por 15 jogadores que possuem distintas funções cada um. Toda função é uma importante peça dentro de um quebra-cabeça gigantesco. Você não pode simplesmente trocar a posição. O que você prefere: cercar-se de pessoas iguais a você ou se preparar para saber quem você precisa e quando?
  1. O rumo da bola. Uma bola de rugby é peculiar porque tem uma quicada imprevisível. A vida é como uma bola de rugby. Um dia ela pode pingar para o lado a favor e você ganhar o jogo. No outro, pingar pro outro lado e você se perder todo. A mesma bola. A mesma circunstância. Se você não entender isso, vai se dar mal. Faça o que for necessário para controlar o quique da bola, mas não leve isso para o lado pessoal.
  1. Jogue dentro dos espaços. A chave no rugby é criar espaços, assim o jogador pode ganhar território. O mesmo com o seu negócio. Crie espaços e ocupe-os o mais rápido que puder.

Mas acima de tudo, não se esqueça de que você está jogando. E essa é a parte mais fácil. Por que você ama isso tudo.