Archive for the 'Curiosidades' Category

As minhas referências na imprensa do esporte

Em quaisquer profissões somos marcados por referências. Tenho também as minhas, cuja primeira é a de acompanhar o meu pai assistindo ao decano “Stadium”, na TVE – TV Educativa, se não estou enganado é a atual TV Brasil/EBC -, um dos apenas dois canais disponíveis no interior de Goiás nos anos 1980.

Meu pai também foi quem disse “Assiste a esse jogo porque é um torneio importante”, pouco antes de começar a segunda partida de São Paulo x Newell’s Old Boys (ARG), pela final da Libertadores de 1992. Segui o conselho dele e acompanhei pela Rede OM – mais uma vez se não me falha a memória hoje é a CNT -, com narração do Galvão Bueno. Assisti àquela decisão no segundo aparelho de televisão comprado pra casa. Um luxo. Era para ficar no quarto do meu irmão, enquanto não podia sair por conta de uma catapora. Fiquei impressionado com a invasão de campo após o título e pensei comigo: “Essa Libertadores deve ser mesmo importante”.

Começava ali uma paixão pelo torneio sul-americano que dura até hoje, com direito a estadia da Taça por algumas horas em casa, em novembro de 2010.

Saiba mais | Quando a Taça Libertadores esteve em casa (escrito por Leandro Iamin)

Em janeiro de 1992, meu amigo Igor Biasetti começou a assistir ao Campeonato Africano de Nações, pela TV Cultura, na companhia do seu pai, o Biá. Comentou comigo e também passei a acompanhar. No mesmo ano, o canal foi pioneiro com o novo Campeonato Alemão (Bundesliga) aos sábados à tarde. As Alemanhas Ocidental e Oriental já não mais existiam. Em 1993, a Cultura desbravou de vez ao difundir as imagens de uma reorganizada liga japonesa, a ‘J-League’.

Era um banquete do puro futebol internacional. Inesquecível.

Entretanto, em 1991, a Jovem Pan teve uma experiência de alguns meses no UHF (quem viveu os anos 1990 sabe o que significa esta sigla). Naquela época, qualquer nova emissora de televisão era novidade, ainda mais uma que passava o paulista de futebol de salão – salão, o da bola pesada, ‘direto do ginásio da federação’, não o futsal. De vez em quando ecoa na mente o bordão “A emoção acontece na Pan!”, ou o ‘foguete’ (vinheta publicitária) das ervilhas e salsichas Swift, que patrocinavam a transmissão. GM (General Motors) e Banespa faziam grandes clássicos. Vander, Ortiz e Morruga eram três dos inúmeros craques e que davam nome a alguns tênis.

De domingo pra segunda-feira, a 1:00 da manhã, a JP passava o campeonato argentino, com Flávio Prado na narração e Roberto Petri nos comentários. As fitas com os jogos vinham através de ‘mulas’ em voos da Aerolineas Argentinas ou Varig que partiam de Buenos Aires para São Paulo no início da noite. Eu tenho bem claro na lembrança de comentarem isso no começo da transmissão, depois de meu pai ajeitar a antena de uma Telefunken que ganhou de casamento, em 1981.

Estava com 10 anos (1992) e o esporte não era apenas parte da minha vida, mas toda ela. Os sábados depois do almoço eram sagrados. Me recusava perder “Grandes Momentos do Esporte” da TV Cultura, apresentado por Luís Alberto Volpe, com matérias e entrevistas do Helvídio Mattos. Depois trocava de canal para ver – boquiaberto – os programas “Gillette: o Mundo dos Esportes”, seguido pelo “NBA Action”, ambos pela Bandeirantes. Eram exemplos do que estava sendo feito e do que acontecia pelo mundo, em um formato muito diferente do que estávamos acostumados. Naquela altura a tevê a cabo era realidade bem distante.

A televisão pública de São Paulo (TV Cultura) me influenciou com o “Cartão Verde” de Flávio Prado, José Trajano e Juca Kfouri. Quando terminava, havia ainda o “Vitória”, que dava o panorama de modalidades que até então não tinham muito espaço. Um programa visionário.

Meu pai também me apresentou a revista “Placar”, que comprei até os seus últimos dias. Foi através dela que conheci outras tantas publicações, como a espanhola “Don Balón”, a francesa “France Football” e a argentina “El Gráfico”. Corriam os anos 1994 e 1995. Das vezes que visitava São Paulo, parávamos em banca na Praça Pan-americana ou na próxima ao Parque Antarctica, para comprarmos aquela revista que estivesse disponível, ou então o jornal “Olé”, de Buenos Aires – que influenciou o lançamento, anos mais tarde, do “Lance!”. Muitas vezes, não havia nada. Quando disponíveis, pareciam custar uma fortuna e meu pai dizia: “Acabou, não vou comprar mais nada!”.

Demorava meses para terminar a leitura, mas devorava tudo aquilo.

Depois disso os anos se passaram e a tevê a cabo se difundiu. Os programas esportivos ganharam novos, específicos formatos e projetaram vários nomes do jornalismo. A internet pouco a pouco tornou-se mais rápida, portátil e – muito mais – abrangente. Tem feito a indústria da comunicação se mexer como nunca e a descobrir incontáveis oportunidades, umas bem sucedidas, outras nem tanto.

Mesmo com todos os avanços, novas influências e referências, essas minhas primeiras eu não esqueço.

Em tempo (sábado, 8 de abril de 2023): os amigos Mário Mendes e Ivan Marconato mencionaram as transmissões que a Globo fazia nos anos 1990 das finais da atual Liga dos Campeões da Europa. Esses jogos contribuíram com a minha impressão sobre o futebol internacional.

É isso mesmo. A TV Globo transmitia apenas a final desse torneio, também a decisão da Taça UEFA (hoje Liga Europa) e, algumas vezes, a partida decisiva da atualmente extinta Recopa Europeia (campeonato que reunia os clubes vencedores das Copas nacionais). Acompanhei o Estrela Vermelha, de Belgrado, levantar a Liga dos Campeões da Europa em 1991, ao vencer o Olympique de Marselha nos pênaltis. No ano seguinte, um petardo de Koeman em cima de Pagliuca (goleiro da Sampdoria), deu o primeiro título ao Barcelona, em um Wembley lotado. Em 1993, Basile Boli para o Olympique de Marselha fez o gol do único triunfo francês em mais de seis décadas de história da Liga. Assisti aos 4 a 0 do Milan sobre o Barça em 1994 e, em 1995, a vitória em Viena de um imbatível e inesquecível Ajax, com Edgar Davids usando óculos à la Kareem Abdul-Jabbar.

O aparelho Panasonic de 14 polegadas em que vi o São Paulo levantar a Libertadores de 1992 foi comprado pelo meu pai na “Casa Centro”. Não sei se essa rede de lojas de eletrodomésticos ainda existe, mas pela compra recebemos de cortesia uma fita VHS com todos os gols do Brasil em Copas do Mundo, com a apresentação do Flávio Prado (imagem abaixo).

Acho que vi essa fita umas 374.952 vezes.

O futebol visto do alto

Recebi esta foto há uns dias, que desafiava-me a identificar estádios de futebol em Buenos Aires e Avellaneda (Grande Buenos Aires), com seus respectivos clubes.

Desafio aceito e feito. Bastante divertido!

Evolução e Curiosidades dos Artigos Esportivos

No episódio 13 do EsportePédia, eu e o Ale Ferrer falamos sobre como esta indústria evoluiu ao longo dos anos, tenho como ponto-de-partida as chuteiras na Copa do Mundo de Futebol de 1954, na Suíça. Das chuteiras pretas, às coloridas; dos uniformes-padrão ao envolvimento com a indústria da moda. Tudo o que mudou ao longo de décadas e muitas curiosidades que envolvem os artigos esportivos nas diversas modalidades.

Confiram mais um episódio da “Enciclopédia do Esporte”:

Regras que mudaram os esportes

No episódio 12 do podcast “EsportePédia”, este blogueiro e Alê Ferrer comentaram em pouco menos de uma hora sobre algumas regras que transformaram o mundo dos esportes.

Por exemplo, antes não havia no basquete a cesta de três pontos e nem o ‘shotclock’, tempo para executar uma jogada. Há pouco mais de 20 anos no voleibol havia a lei da vantagem. No futebol, até os anos 1990, o goleiro podia agarrar com as mãos as bolas recuadas e, até a Copa do Mundo FIFA 1970, não existiam os cartões amarelo e vermelho.

Algumas curiosidades e muito mais neste bate-papo divertido. Confiram:

O “Derby” do futebol angolano

No Sábado dia 9 de Fevereiro estive no estádio 11 de Novembro (a. k. a. “Gigante do Camama”), em Luanda/Angola para o grande clássico do futebol local: Primeiro de Agosto versus Atlético Petróleos (Petro). As informações do jogo eram escassas, soube por um post do Primeiro de Agosto no facebook, apenas. O estádio estava a cerca de 40km de onde eu estava hospedado e o transporte era bastante restrito. Procurei por uma agência de turismo que fizesse o serviço, entretanto o preço mais barato que consegui para ele foi de R$650,00. Com o ingresso incluído, “diga-se de passagem”.

Inviável.

Em um gesto de boníssima vontade, o irmão deste que vos escreve ofereceu de levar-me ao jogo. Na sexta-feira que antecedeu a partida, sim encontrei na internet informações sobre o derby, como o preçário dos ingressos, hora de venda e abertura dos portões. Pois bem.

Amanhece o Sábado e, por precaução, chego ao estádio pelas 11 horas. Compro o ingresso: 1500Kz (R$15,00). Bom, diante de muito tempo livre, restava dar uma volta pelo “Gigante do Camama” e registrar alguns momentos com vídeos e fotografias. Não demorou bastante para ver um furgão da Rádio Nacional de Angola (RNA). Por curiosidade fiquei ali a assistir o programa de antevisão ao grande clássico do futebol local. Minutos depois sou abordado pelo produtor da emissora, que me convida a fazer uma participação. Pedido atendido e fui entrevistado pelo grande locutor, Jornalista Sr. Carlos Pacavira.

Depois de encerrada a minha participação, pretendia – agora sim – dar uma volta por fora do estádio (construído para a Copa Africana de Nações de 2010). No entanto, paro para conversar com torcedores e não demora muito para termos uma roda ali de três ou quatro a falar sobre futebol: de Angola, do Brasil e do mundo. Conversa vai, conversa vem, chega um novo pedido para participar da emissão de rádio, desta vez dentro do “Jornal de Sábado” da mesma Rádio Nacional de Angola. Após esta participação, sou convidado a estar com a equipe da RNA desde as cabines de imprensa. Acompanharia o derby desde lá.

E assim foi. Aos poucos a torcida começou a chegar. Dos 50 mil lugares, 35 mil foram preenchidos e o barulho era ensurdecedor. O Primeiro de Agosto (fundado em 1977) é o clube das Forças Armadas de Angola. Seus torcedores são conhecidos como os “Rubro-Negros”. O Atlético Petróleos surge em 1980, nasce da indústria petrolífera e dos seus sindicatos. Popularmente é conhecido como “Petro” e seu escudo é um dos mais bonitos que já vi.

O jogo termina 1 a 0 para os Rubro-Negros, com o gol marcado ao final do primeiro tempo. Uma experiência única e talvez indescritível. Preparei um vídeo que em breve poderá ser visto. Por enquanto fiquem com a prévia dele:

Simplesmente inesquecível. É como resumo o dia em que vivi o derby do futebol de Angola.

Lá da Armênia

Sou um grande fã do Papa Francisco.

Outro grande gesto dele foi dizer no último domingo que a primeira grande matança do Século XX foi o Genocídio Armênio (1915-1923), levado a cabo pelo Império Otomano. A Turquia herdou grande parte deste Império e não reconhece este fato. Por isso mesmo condenou o discurso do Papa e retirou o seu diplomata da Santa Sé, a fim de explicações.

Os armênios foram o primeiro povo que se constituiu como nação oficialmente Cristã. Tem pouco mais de 5 milhões de habitantes. Há muito mais descendentes de armênios espalhados pelo mundo. Diante do protagonismo político e econômico da Turquia, esse genocídio foi por muito tempo esquecido. Menos pelos armênios e descendentes. E agora, pelo Santo Padre! Em tempo: uma das contrapartidas para a Turquia ser aceita na União Europeia é o reconhecimento do Genocídio e pedido de desculpas formais.

A diáspora do povo armênio é consequência da perseguição dos Otomanos. Muitos deles vieram para o Brasil, Argentina, Estados Unidos e França. Por aqui pelo Brasil, contribuíram bastante para o esporte nacional:

Marcelo Djian é o 2ª da direita para a esquerda

Marcelo Djian é o 2ª da direita para a esquerda

Marcelo Kiremitdjian, ou simplesmente, Marcelo Djian, foi zagueiro do Corinthians, Lyon, Cruzeiro e Atlético Mineiro. Fábio Mahseredjian, um dos maiores profissionais em preparação física do futebol na atualidade. Krikor Mekhitarian, um dos maiores enxadristas do país. Na Argentina, David Nalbandian é notável tenista.

David Nalbandian

David Nalbandian

A Armênia é conhecida como a “Nação do Xadrez”. Entretanto, mundialmente temos como exponentes daquele país: Henrikh Mkhitaryan, atacante do Borussia Dortmund; Gokor Chivichyan é renomado treinador de MMA, que reside em Los Angeles/EUA; Karo Parisyan compete no MMA; Armen Nazaryan foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1996, na Luta Greco-Romana; e Arsen Julfalakyan, medalha de prata na mesma modalidade, em 2012.

Não nos esqueçamos do Genocídio Armênio cujo início completa 1 século neste ano.

Viva esse grande povo!

A África na Beira do Campo

Acontece na Guiné Equatorial a Copa Africana de Nações. Pela publicidade no perímetro do campo podemos entender boa parte da dinâmica daquele continente.

Não é um lugar conhecido pelo poder aquisitivo da população e consequentemente pelo consumo de bens, sendo a telefonia móvel e alimentação, as mais comuns. Por isso temos uma operadora (Orange), uma empresa de telefones (Samsung) que posiciona um dos seus produtos (Galaxy), os salgados Doritos e os refrigerantes Pespi. O país-sede do torneio é conhecido pela produção de petróleo, logo, entende-se a ‘PanAtlantic’ (empresa estadunidense de extração de petróleo) e a IFD-Kapital (banco que financia projetos de exploração de petróleo) terem as marcas vinculadas ao torneio.

A África é conhecida por ter diversos ambientes, vegetações, ecossistemas: desertos, savanas e florestas equatoriais. A Nissan produz automóveis para esses vários tipos de terreno a um preço mais acessível que outras marcas para boa parte da população. O número de imigrantes africanos pelo mundo é muito alto e certamente acompanham a Copa Africana de Nações, com uma demanda de enviar quantias de dinheiro para auxílio aos familiares que ficaram em seus países de origem. Tem-se uma instituição de transferência de valores: Nasuba. Em caso desses imigrantes quererem investir por lá – o que acontece bastante – e necessitarem de algum financiamento, existe o Stanbic (Standard Bank).

Simples. Entendemos boa parte da dinâmica africana por simples publicidades à beira do campo no principal torneio do maior esporte jogado por lá.

Oh my Drone!

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Um drone (pequeno helicóptero não tripulado) invadiu ontem o espaço aéreo do estádio do Partizan, em Belgrado, no jogo de futebol entre as vizinhas Sérvia e Albânia, pelo apuramento ao Campeonato Europeu de Seleções Nacionais (Eurocopa). Levava consigo uma bandeira com mapa da ‘Grande Albânia’, que toma parte do território sérvio, com a inscrição: “Autonomia”. Claro, os sérvios não gostaram e um jogador saltou e colocou abaixo drone e bandeira. Alguns albaneses, em reprovação ao ato contra a bandeira, partiram para cima do sérvio. Depois disso viu-se uma batalha campal, invasão de campo e consequente suspensão da partida.

http://www.youtube.com/watch?v=qeeV3iRoTG4

O fato lembrou-me o episódio da bandeira croata no mundial de basquetebol de 1990. À época, a Iugoslávia se desintegrava: croatas, eslovenos, sérvios, bosníacos, macedônios, montenegrinos e kosovares não se entendiam e os movimentos separatistas ganhavam mais força. Ao mesmo tempo os iugoslavos tornam-se os campeões mundiais no basquete. Na comemoração, um jovem invade a quadra com a bandeira da Croácia. Vlade Divac, pivô de origem sérvia, tira a bandeira das mãos do jovem e a joga ao chão. Seu colega de equipe Drazen Petrovic (de origem croata) não gosta da atitude e rompe a amizade com Divac. Tudo isso é contado no documentário “Once Brothers”, da ESPN.

http://www.youtube.com/watch?v=ZE7nJNjcMZ8

As tensões nos Bálcãs são seculares. Se antes as hostilidades eram transferidas para a conflito bélico, hoje é através do esporte, um dos principais instrumentos de representação nacional.

Soccer Politics

Foto/tweet que vale mais que mil palavras:

Charles Hagel, Secretário de Defesa dos EUA conversa ao telefone com Tim Howard, goleiro da seleção estadunidense, para cumprimentá-lo pelo bom desempenho diante da equipe da Bélgica, apesar da derrota por 2 a 1 no Mundial FIFA 2014.

https://twitter.com/PentagonPresSec/status/484453987748696064

Como Secretário de Defesa, ele telefonou para “cumprimentá-lo pelas defesas”! 🙂

Easy Way

Obama é exemplo de estadista acessível, que faz a política de um jeito simples e de certa maneira, carismático, sem segredos, como se fosse mais alguém como nós, do jeito que tem mesmo que ser feito. Fazer isso com o esporte como tema, ainda melhor, pois atinge milhões de pessoas ao mesmo tempo com um custo relativamente baixo ao tocar o emocional de cada um.

Além de ser fã de diversas modalidades esportivas, ele acompanha o ‘Sunday’ e o ‘Monday Night Football’ (tradicional transmissão da rodada do futebol americano às segundas-feiras) e joga o ‘Fantasy Football’ (espécie de ‘Cartola FC’ de lá). No video abaixo, ainda Senador, ele faz um “pronunciamento” de introdução à transmissão de um jogo dos Bears da sua terra natal, Chicago:

No mundial FIFA do Brasil, ele acompanhou alguns jogos da seleção estadunidense dentro da própria Casa Branca:

ObamaSoccer

Mais recentemente ele foi desafiado pelo twitter pelo Primeiro-Ministro belga, Elio di Rupo, em algumas caixas de cerveja no jogo entre EUA x Bélgica pelo mundial de futebol. Obama não respondeu ao desafio pelo twitter. Os norte-americanos perderam e, na última sexta-feira (12 de Setembro) ele enviou para a embaixada da Bélgica em Washington, duas caixas de Samuel Adams para di Rupo, com uma carta escrita à mão, com o selo da Casa Branca.

Aposta aceita, perdida e paga, assim como em qualquer aposta entre quaisquer pessoas pelo mundo todo.

De efeito mundial, um jeito eficiente, simples e fácil de fazer política.