Este blogueiro tem estado longe de casa, mas nada que o impede de ficar de fora do que se passa. Aliás, não há como. As notícias são as mesmas em qualquer lado hoje em dia. Talvez a única diferença que tenho notado é que tenho visto mais críquete. Entretanto, longe de tornar-se um crítico do críquete.
Crítico do críquete. Fale isso rapidamente.
Tudo aquilo que este blog trata é nitidamente visível pelo mundo todo, que o esporte é algo hoje global, gerador de emprego, renda e riqueza. Aos poucos, felizmente, o Brasil está percebendo isso. É preciso mais, é claro, mas caminhamos pra isso. Mundial de futebol e Jogos de 2016 ajudarão para tal.
Em Dubai, vi corrida de camelos pela televisão, mas predomina mesmo o futebol. Aqui na Nova Zelândia o balípodo cresce bem. Por exemplo, se vou ao supermercado e tenho a opção de comprar 2 tipos de sabão em pó: um da caixa preta, com o símbolo dos All Blacks (a seleção de rúgbi) e outra com o símbolo da NZ Football (federação nacional da modalidade no país). Obviamente o rúgbi predomina e há mais caixas pretas que brancas, mas o críquete também é muito presente, ainda mais em uma altura em que os ‘Black Caps’ estão em uma série de amistosos no Sri Lanka.
Curioso que a equipe do Sri Lanka tem como um de seus maiores expoentes um atleta chamado Aravinda da Silva, nome mais lusófono, impossível. E este foi o tema da minha conversa com o Vijay, atendente cingalês da loja de conveniência do posto cujo dono é de Cingapura, em frente ao hotel onde estamos, cujo proprietário é coreano.
Permita-me, Sr Eduardo Galeano, a utilizar como título deste pequeno texto, o título de um de seus contos em um dos diversos livros que já escreveu, e de que gosto muito.
Sem saber se permitiu, obrigado.
Ontem este blog atingiu a marca – Olímpica (porque foi durante os Jogos de Londres) – de 80 mil visitas, a 54 dias de completar 5 anos de existência (30-09-2007).
Muito se fala no Brasil sobre medalhas Olímpicas e a cobrança por elas. São estas as primeiras Olimpíadas em que o Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo, medido através do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo estudo conduzido pelo ‘Euromonitor’, há uma grande relação entre o tamanho do PIB e posição no quadro de medalhas. Nos Jogos de Pequim (2008), 7 dos 10 primeiros colocados tinham os maiores PIBs do planeta (exceções: Austrália, Rússia e Coreia do Sul) . Vamos ver o caso do Reino Unido:
Em 1992 (Barcelona), o Reino Unido tinha o 8º maior PIB e ficou em 12º no quadro de medalhas;
Em 1996 (Atlanta), 6º no PIB e 17º em medalhas;
Em 2000 (Sydney), 7º no PIB e 9º em medalhas;
Em 2004 (Atenas), 6º no PIB e 9ª em medalhas;
Em 2008 (Pequim), 7º no PIB e 4º em medalhas.
O Brasil tem o sexto maior Produto Interno Bruto, mas está longe de estar entre os 10 no quadro de medalhas. Precisamos estar lá de imediato? Ou é melhor investir na base? A segunda opção, por favor.
Jogos Olímpicos de Londres, ano 2012 d.C, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, que já foi o maior Império, onde o sol nunca se punha, cujas relações comerciais trouxeram o futebol para o Brasil, mas também para o seu grande rival no esporte, a Argentina. As argentinas formam uma das melhores seleções de hóquei-na-grama feminino, conhecidas como “las Leonas”, que têm como grandes rivais as holandesas, que se orgulhavam da equipe de voleibol masculino dos anos 90, vice-campeão Olímpico em Barcelona’92 e campeão em Atlanta’96, cidade-sede da CNN (rede de TV) e da Coca-Cola. Esta última empresa, é patrocinadora TOP (Parceira Olímpica TOP), conceito de marketing esportivo criado por Michael Payne no fim dos anos 70 e início dos 80, influenciado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), que já tinha algo parecido com a mesma fábrica de refrigerantes e também com a Adidas.
Esse tipo de governança nas entidades de administração esportiva teve origem nos anos 60, aqueles da chegada do homem à lua, das revoltas estudantis na França, de Woodstock, e de quando os recém-independentes países africanos solicitavam ao mundo o não-reconhecimento de uma África do Sul que estava no auge do ‘Apartheid’. Os Sul-Africanos despontavam no tênis, natação e rúgbi, esporte com origem Britânica, assim como Stanley Rous, que presidia a FIFA, mas relutante à exclusão dos sul-africanos. Isso motivou ainda mais a candidatura do brasileiro João Havelange à presidência daquela entidade, mesmo nunca tendo sido atleta do futebol. Havelange fora nadador e jogou as Olimpíadas de 1936 pela Seleção Brasileira de pólo-aquático, em Berlim, capital do Nacional-Socialismo de Hitler, austríaco de nascimento e idealizador da ‘anschluss’, anexação da Áustria ao território alemão. Esse gesto motivou o suicídio do também austríaco e um dos maiores atletas da época, Matias Sindelar, o ‘homem-papel’, que se recusava a jogar sob outra bandeira que não a de origem, sob domínio do nazismo alemão, aliado do Império Japonês.
Império Japonês cuja miséria e pobreza do início do século XX motivou a partida de centenas de milhares de imigrantes para o mundo através de navios. Um deles era o ‘Kasato Maru’, o primeiro que trouxe muitos deles ao Brasil. Com eles, também trouxeram a luta suave japonesa, o Judô. Um século depois e o Brasil é referência mundial nesse esporte. No último fim-de-semana deu ao país uma medalha de ouro e outra de bronze nos Jogos Olímpicos em Londres, capital do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
Estamos a duas semanas dos Jogos Olímpicos de Londres. Há 20 anos estávamos às vésperas dos de Barcelona. Eram as férias de Julho. Eu e meus amigos, o pessoal da rua, inventávamos competições ‘Olímpicas’. Nos dividíamos entre países, o clima era outro. Vivíamos os Jogos e aguardávamos ansiosamente por eles. Naquela época, Fernando Collor era presidente, ouvíamos falar do processo de impeachment sobre ele, mas era uma palavra que para nós significava mais estranha do que a possibilidade de destituição do cargo. A inflação era avassaladora: não se sabia quanto ia custar a pipoca no fim do mês. Usávamos ‘Bamba’ e ‘kichute’. Senna era (ainda é) nosso herói. Ninguém compreendia o fim da União Soviética. Só havia 6 canais de TV: Globo, Bandeirantes, SBT, Cultura, Manchete e Record. Os jornais ainda não eram coloridos. Internet? Nem ideia, assim como um computador. Ainda assim, não víamos a hora dos Jogos de Barcelona!
Hoje, não sei se pela idade, mesmo com as Olimpíadas prestes a acontecer, não vemos tudo isso do mesmo jeito. Claro que para atletas e imprensa, é diferente. Talvez se o rúgbi lá já estivesse, veria de outra maneira. Também não vemos com os mesmos olhos, temos atualmente outras prioridades que uma criança não tem/tinha. Sabemos também mais dos interesses comerciais e financeiros envolvidos no esporte. Infelizmente as Olimpíadas já não são o que foram. Ou sempre foram, mas não percebíamos. Somos diariamente expostos a tantos eventos, tantas opções de consumo de espetáculos esportivos que chegamos a considerar que as Olimpíadas são apenas mais alguns desses eventos. Para a maioria do público em geral, será. Claro que não deixarão de acompanhar, desde badminton até o tiro-ao-alvo móvel, ‘fossa-de-tantos-metros’, ‘calibre-coisa-e-tal’.
Em 20 anos muita coisa mudou. Daqui 20 anos, tanta coisa ainda pode mudar. Os Jogos Olímpicos não são unânimes e enfrentam forte concorrência. Como eles vão cativar o público, sobretudo o mais adolescente, é um grande desafio. Talvez as Olimpíadas nem sejam feitas mais para a televisão, mas sim exclusivamente pela internet, cujo sinal wi-fi estará ao alcance de todos, assim como as ondas de rádio, que são facilmente captadas pelo aparelho. Do futuro, não se sabe. São apenas previsões.
Os Jogos têm os seus ideais e valores. Tudo isso é muito bonito, mas a concorrência existe e é cada vez maior, os públicos variam, os gostos também. E gosto não se discute. Gosto se entende.
* – em 1992, o máximo em eletrônico que tínhamos dos Jogos Olímpicos era um cartucho do Mega-Drive. Eram 6 modalidades: 100 metros rasos (para se fazer o boneco correr precisava apertar rapidamente os botões ABABABABAB…), 110 metros com barreiras, natação, arremesso de peso, saltos ornamentais e dardo!
A Irlanda quer sediar o mundial de rúgbi de 2023. Concorrerá com mais outros países, entre eles os Estados Unidos, que quer se afirmar como potência da modalidade, afinal são os atuais campeões Olímpicos, em 1924, em Paris. A capital francesa é sede do Stade Français, que manda seus jogos no estádio do Parque dos Príncipes, que também recebe jogos de futebol do Paris St Germain, cujo diretor é o ex-jogador brasileiro Leonardo e recebe investimentos de um milionário árabe.
E foi o mundo árabe palco de uma das maiores tragédias do esporte, há algumas semanas, no Egito, que vive momentos turbulentos depois da queda de Hosni Mubarak, que subira ao poder com o assassinato de Anwar Sadat por extremistas islâmicos há 30 anos, uma vez que reconheceu Israel em troca da Península do Sinai, que pertencia aos israelenses à época da Copa do Mundo de 1970, mundial que o Brasil foi campeão, classificado para o evento sob o comando de João Saldanha, tido por muitos como comunista e simpatizante da União Soviética.
Os soviéticos, à época, travavam a Guerra Fria com os estadunidenses e no fim da década de 1950 colocaram em órbita o primeiro satélite artificial, o ‘Sputnik’, que em russo significa: “companheiro”. Isso levou a uma corrida espacial entre os dois países e a promessa, no início da década de 1960, pelo então presidente norte-americano, John F. Kennedy, de que colocariam um homem na lua em 10 anos. Kennedy foi o único presidente católico dos EUA, e o catolicismo é a religião predominante na Irlanda, País que quer receber a Copa do Mundo de rúgbi de 2023.
As Seleções de Rúgbi-de-Sete do Brasil, masculina e feminina, jogarão em Las Vegas, em fevereiro, pelo circuito mundial. Las Vegas que sempre teve identificação com o esporte, desde o início do século passado com o boxe, onde a legislação era mais branda para as apostas. Várias lutas foram lá organizadas, inclusive por Don King, que levou George Foreman e Muhammad Ali para o Zaire, do ex-ditador Mobutu Sese Seko. O Zaire que jogou a Copa do Mundo FIFA de 1974 na Alemanha Ocidental, que hoje é apenas Alemanha e que tem como Chanceler Angela Merkel.
Don King
Merkel nasceu na antiga Alemanha Oriental, gosta de futebol e torce para o Energie Cottbus, um dos principais clubes daquele extinto país que teve Kristin Otto como grande referência na natação, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, em 1988. A Coreia do Sul está tecnicamente em guerra com a do Norte, que jogou duas Copas do Mundo FIFA. A última foi a de 2010, na África do Sul. A primeira delas, em 1966, na Inglaterra.
Ora, a Inglaterra é o berço dos esportes modernos. Foi lá onde estudou Charles Miller, brasileiro, filho de britânicos que, ao regressar o Brasil depois de uma temporada de estudos no exterior, voltou com livros de regras, uma bola de futebol e outra de rúgbi. Um é o principal esporte do país. O outro, o que mais cresce, e é pela bola oval que os brasileiros seguem para aquela Las Vegas de lá do início do texto.
Rosário, Argentina. Estádio Dr. Lisandro de la Torre (Gigante de Arroyito). 21 de junho de 1978, 18:40, horário local. Vestiário (balneário) alvi-celeste:
– Sr. Presidente, onde estão meus amigos? Cadê os meus amigos, Sr. Presidente? – diz Tarantini, entre seus longos cachos.
– Fecha essa sua boca! – diz irritado Héctor “Chocolate” Baley, goleiro (guarda-redes) reserva.
– Honrem a nobreza do homem argentino – diz o Presidente Videla a todos, ignorando o jogador.
Vestiário (balneário) do Peru:
– Manzo, bom jogo. Já sabe – diz Oblitas.
– Não se preocupe – responde o zagueiro (defesa).
Cabine da ATC (Argentina Televisora Color), acima dos vestiários (balneários) dos dois países:
– O Brasil venceu a Polônia nesta tarde por 3 a 1 – diz o apresentador;
– Para chegar à final, são necessários 4 gols. No mínimo! – replica o comentarista.
—
21 de junho é uma data importante para o futebol do Brasil. Era para eu escrever sobre o 38º aniversário da conquista da Copa do Mundo de 1970. Mas não. Isso muitos sabem. Aos 21 dias de junho de 1978, houve uma partida pela Copa na Argentina que levantou muitas suspeitas. Era para este jogo contra o Peru ser à tarde. Como visto, foi à noite. Como também visto, os argentinos precisavam ter uma diferença de quatro gols para avançar à final.
Kempes!
Tarantini!
Kempes!
Luque!
Houseman!
Luque!
6 a 0 Argentina. Dois a mais além dos 4 necessários, contra uma seleção peruana repleta de grandes jogadores, como Cubillas.
“Chora, Brasil. Chora”: manchete da “Crónica” de 22.06.1978.
Muito se especula se houve manipulação do resultado por parte dos militares argentinos, que governavam o país à época do Mundial 1978. Havia perseguição política – por isso de Tarantini haver perguntado ao Gral. Videla pelos seus amigos – e recessão econômica. Era preciso uma vitória como em uma Copa do Mundo para desviar a atenção do povo aos problemas do cotidiano. Conseguiram mudar o horário do jogo: sabia-se o resultado do jogo Brasil x Polônia. Dizem que Quiroga, o goleiro (guarda-redes) do Peru, era argentino. Manzo, o defesa acima referido, após o mundial obteve um bom contrato com o CA Rosário Central. Outro indício de cumplicidade com o resultado. A displicência peruana em algumas jogadas, também. Existem também denúncias de ajuda ao governo de Lima, bem como remessas de dinheiro disponibilizadas a alguns jogadores peruanos, bem como dirigentes da Federação do Peru. Nada ainda provado. Argumentam que isso tudo é uma estória brasileira, mas nem os próprios argentinos negam tal versão. Vejam então o início do clipe da música: “La Argentinidad Al Palo”, dos Bersuit:
Segundo Seoane e Muleiro, autores da biografia de Jorge Videla, presidente da Argentina entre 1976 e 1981, no momento do 4º gol alvi-celeste explodiu uma bomba na casa do Ministro do Interior. Eram os Montoneros, grupo guerrilheiro que atuou contra a ditadura. De uma forma ou outra, eles imaginavam este (grande) resultado.
Videla e os campeões do mundo de 1978: “tamojunto!”
Também de uma maneira ou outra, ao certo nunca se vai saber se este jogo fora ou não arranjado. Nada irá mudar também se algo for revelado. É mais uma história para apimentar a rivalidade entre brasileiros e argentinos. Ao final, venceram eles o mundial, graças a Tarantini, Houseman, Kempes e a trave à direita das cabines de TV do estádio do River, que evitou um gol holandês aos 44 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1. A ditadura? Durou até 1983. O povo viveu a vitória por muito tempo? Não, na outra semana já havia greve. Enfim, este texto é dedicado aos 30 anos desta trama.
Já imaginou o Brasil do Norte enfrentando o Brasil do Sul? Ou a Argentina do Leste contra a do Oeste? Você, atleta, jogando contra aquele seu primo que por um acaso mora do outro lado da fronteira? Isso existe, mas não com esses países. São nações divididas, um só povo, uma só língua, separadas por vaidades históricas e que acabam por transferir este choque para o esporte.
Soldado sul-coreano vigia fronteira sob o olhar do “colega” do norte
A Guerra da Coréia (1950-1953) a separou em duas: a do Norte (República Democrática Popular da Coréia) aproximou-se da antiga União Soviética e seguiu um modelo socialista baseado em um regime ditatorial. Hoje em dia é a nação mais fechada do planeta, em grave crise sócio-econômica e constante decadência. A do Sul ficou sob influência dos Estados Unidos e adotou a economia de mercado. Atualmente o seu contexto é oposto ao vizinho do Norte. Recentemente as duas seleções de futebol destes países jogaram entre si, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Como o ditador norte-coreano não permitiu o hasteamento da bandeira e a execução do hino sul-coreano em seu território, o jogo teve que ser na China. Este foi o primeiro ato de truculência. O segundo foi que as torcidas tiveram que ser divididas, assim como os países e, no lado de fora, os norte-coreanos evitavam o contato com os do sul.
Sul-coreanos durante a Copa de 2002
Por não falar da Copa de 74, quando as então Alemanhas (Ocidental e Oriental) se enfrentaram, em Hamburgo, no lado Ocidental. Era o primeiro encontro oficial entre as duas seleções, e os Orientais venceram por 1 a 0. Simbolicamente, para o regime da socialista Alemanha Oriental, significava o triunfo do socialismo sobre o capitalismo. “Não tenho culpa de ter nascido na Alemanha Oriental“, dizia Jürgen Sparwasser, autor do único gol desse jogo. Quinze anos mais tarde, com a queda do muro de Berlim, o futebol colocaria a “cereja do bolo” na reunificação alemã com a conquista da Copa do Mundo de 1990, mesmo sendo apenas com jogadores ocidentais.
Alemanha x Alemanha, na Copa de 74
A partida entre as duas Coréias terminou politicamente correta, 0 a 0, e dentro do campo os jogadores demonstraram “fair-play” e muita diplomacia. É claro que os avanços são ainda tímidos. Neste ano, por exemplo, sul e norte-coreanos entrarão no estádio durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos sob uma mesma bandeira. O esporte só tem a ganhar quando esta truculência terminar. Imaginar em um futuro próximo equipes nacionais de uma Coréia unificada, de dois antigos países com excelentes retrospectos em diversas modalidades. No futebol, Pak-do-Ik – o dentista norte-coreano que fez o gol que eliminou a Itália do Mundial de 1966 – como técnico de um time com Ahn e Park (Sul-Coreanos)!
Comemoração norte-coreana após a vitória sobre a Itália
Nada dura para sempre, assim como os dois Iêmens, os dois Vietnãs e as duas Alemanhas.