Archive for the 'Gestão do Esporte' Category



À Mexicana

Aproveitei o México também para ir assistir a uma partida do campeonato mexicano. Era o clássico local (“Tapatío”), entre Atlas e Guadalajara (Chivas), no Jalisco, estádio onde o Brasil jogou os Mundiais FIFA 1970 e 1986. Um grande sonho estar lá.

Apesar de o Atlas amargar a última posição e o Chivas ser o super líder, já dizia Mário Jardel (1973 – ): “clássico é clássico e vice-versa”, por isso diziam tanto que seria difícil conseguir ingressos. Mas não foi assim.

Fui a um guichê do “ticketmaster” um dia antes do jogo e comprei meu ingresso. O mais barato, anel superior, 220 pesos mexicanos, aproximadamente 18 reais. Peguei um ônibus, lotado, mas nem tanto, e em 10 minutos estava no estádio Jalisco. Nota: as torcidas viajam no ônibus juntas, independente da equipe por que torcem.

Não encontrei nenhum policial, nenhum assistente de estádio e não vi nenhuma placa para indicar os portões. Acabei perguntando a uma equipe de TV onde eu devia entrar, e logo fui atendido. Tudo é como no Brasil: cerveja, churrasquinho e doces. Mas em outra coisa eles são diferentes: a cada canto há um quiosque que vende os artigos oficiais do clube. O Jalisco, apesar de velho, é de muito fácil acesso. Da entrada até o meu assento, não demorei 5 minutos. O campo de jogo é uma área fantástica para promover a sua marca, como se vê na foto. O locutor também promove o futebol como produto, e o público, muito educado por sinal, interage. Nas bancadas, torcedores de Chivas e Atlas, juntos, um ao lado do outro. Isso me deixou perplexo. Gol do Chivas, comemoram uns. Gol do Atlas, comemoram outros. Sem provocações ou xingamentos. Todos têm direito para que equipe torcer.

A saída do estádio foi tranquila e, para voltar, o ônibus veio mais cheio que na ida, mas nada sufocante. As torcidas saem juntas, sem complicações. Ao redor do Jalisco, mais quiosques oficiais, mais pessoas consumindo. Todas muito educadas, tratando tudo e todos com muito respeito. Não vejo isso no Brasil. O exemplo mexicano é de torcer com paixão, mas em harmonia. E fazendo do esporte (neste caso o futebol), um produto.

E para quem quiser saber o placar final, foi 1 a 1. E um dos sonhos, realizado.

Questões Internacionais

Foram apontados como principais fatores para o futebol ser usado para crimes financeiros: amadorismo, fácil acesso à administração dos clubes, organogramas dos clubes são complexos e descumpridos, além da internacionalização do esporte. No entanto, um fator pode conduzir a outro.

A internacionalização do esporte contribui para a pressão por resultados, competitividade e lucro. Para potenciarem estes resultados, o esporte terá que ser profissional não apenas dentro de campo, mas também em sua gestão. Uma organização esportiva direcionada ao mercado, fará com que seus organogramas sejam mais bem definidos e sua estrutura, de difícil acesso e comprometida com normas e regulamentos, a fim de um resultado comum.

Assim acontece nas empresas privadas. A expansão dos mercados é uma tentativa para conseguir lucro. A Penalty tem feito isso e uma iniciativa foi a de patrocinar o goleiro Victor Valdés, do FC Barcelona (ESP). Assim fazem também as ligas europeias, cujas partidas são televisionadas pelo mundo todo e mais e mais crianças e adolescentes compram camisas e souvenirs de clubes ingleses, italianos, espanhóis e alemães. Eventos e torneios reconhecidos em todo o mundo, geradores de emprego e renda.

Um dia – quem sabe – as organizações esportivas no Brasil sejam mesmo orientadas pelo mercado. Dessa forma, geradores de riqueza para o País.

Impressões Kiwis

Recentemente este blogueiro esteve na Nova Zelândia, para a Copa do Mundo de Rugby. É um País pequeno (tamanho do estado de São Paulo), com cerca de 5 milhões de habitantes, que recebeu o 3º maior evento esportivo do planeta.

De Auckland, extremo norte, onde desembarquei, até Invercargill, extremo sul (local de Argentina-Romênia), são 1700 kms. Nesses dias em que lá estive os voos não se atrasaram, havia vagas em hotéis e backpackers, voos não foram cancelados, o transporte público esteve impecável e a organização do evento, também. Éramos orientados nos estádios por voluntários munidos de megafones, que nos indicavam os portões de acesso e, à saída, onde pegávamos os ônibus, gratuitos, para onde queríamos voltar. Havia turistas por todos os cantos. Só não encontrávamos lugar nos pubs e restaurantes à hora dos jogos. Caso quiséssemos garantir lugares, tínhamos que chegar aproximadamente 3 horas antes dos jogos.

Acessos ao jogo França-Japão

Acessos ao jogo França-Japão

Outro ponto observado foi a quantidade de grupos de excursão, realizados através de agências especializadas em “turismo esportivo”, sobretudo grupos do Reino Unido. Era comum vermos agasalhos das agências de turismo com as inscrições: “Sports Travels” ou “Sports Tours”. É um segmento em que apenas uma empresa atua no Brasil, inexplorado e desconhecido no País, mas com um grande potencial em função do alto interesse dos Brasileiros pelos eventos esportivos.

Acessos internos do estádio de Wellington

Acessos internos do estádio de Wellington

Segurança, conforto, facilidade e respeito. Não é difícil tratar o torcedor como consumidor. No Brasil, o futebol não consegue fazer isso. O voleibol sim, consegue. O rúgbi no Brasil anda para a mesma direção do vôlei e tem totais condições de consolidar e ser caso de sucesso de bons exemplos de gestão esportiva no País. E está fazendo por onde.

Contos Greco-Lusitanos

A Grécia foi sede dos Jogos Olímpicos de 2004, Portugal foi anfitrião do EURO’2004. Nos diários econômicos os dois Países são muito comentados em função da instabilidade financeira e capacidade produtiva. É alto o risco de investimento nessas nações, há fuga de capitais, há alta dos impostos, não há geração de empregos e a dívida pública é crescente. A Irlanda passou pelo mesmo processo recentemente. Paga-se o preço de cumprir os requisitos de fazer parte da União Europeia. Oras, as economias grega e portuguesa não são a italiana, a alemã, a inglesa, holandesa ou espanhola.

E então, o que os eventos esportivos citados na primeira linha deste texto têm a ver com a situação econômica atual dos dois Países? Os gastos públicos que eles tiveram para recebê-los. As Olimpíadas de Atenas foram deficitárias e em termos de público e turismo, não foi um sucesso. Até hoje os portugueses buscam pelo legado deixado pelo Europeu de futebol. Deixaram mesmo estádios vazios e insustentáveis, com exceção dos dois de Lisboa, o do Porto, o de Braga e o de Guimarães. Aveiro, Faro, Leiria e Coimbra, por exemplo, estão sem solução. Quem sustenta todas estas obras é o poder público. Quem fornece os recursos ao poder público, é a população. Logo, o povo é quem mantém tudo isso. Se não há um ciclo de rendimentos (emprego-renda-consumo-mais emprego), a economia não cresce. Uma hora ou outra, “a bolha explode”. É o que está por acontecer em Atenas.

Devemos ficar – muito – de olho nisso, haja vista que o Brasil receberá grandes eventos esportivos e há urgência nas obras públicas para poder atender a grande demanda que haverá. O Parlamento Brasileiro já faz as suas podres manobras para acelerar o processo. Montréal (Canadá) foi sede das Olimpíadas de verão em 1976. Apenas em2007 adívida dos Jogos foi quitada de maneira integral.

Façamos diferente, com responsabilidade. Não se pode deixar a população vulnerável à instabilidade.

Fazer Diferente

Vasco da Gama e Coritiba decidiram na última quarta-feira a Copa do Brasil. Independente da vitória do Vasco, quem venceu foi acima de tudo o futebol e o profissionalismo no esporte que tanto propomos.

O clube do Rio de Janeiro, depois de todo o seu histórico de administrações controversas e repletas de incógnitas, à época de Eurico Miranda; o Coritiba, depois de haver sido rebaixado à segunda divisão e ter tido seu campo de jogo invadido por torcedores – da sua própria equipe – vândalos que confrontaram a força pública e que cuja punição entrou para a história como a mais severa da Justiça Desportiva.

Após estas experiências os dois clubes passaram por reformas que os deixaram mais profissionais e permitiram formar planteis com orçamentos, mesmo que modestos, mas que alcançassem bons rendimentos dentro do campo. Se tiveram que fazer mais, melhor e com menos, tiveram que fazer diferente; optaram portanto por fazer com profissionalismo, com planejamento e organização, a fugir exclusivamente da alta competição – cujos resultados saltam mais aos olhos – e indo para a gestão da instituição esportiva. 

Duas organizações que há 2 ou 3 anos estavam desacreditadas, hoje comemoram colher os primeiros resultados desde que optaram por seguir o processo inverso. Que sirvam de exemplo para outras instituições.

Comunicações para o Esporte

A programação esportiva da imprensa Brasileira mudou muito e para melhor. O conteúdo tem sido mais completo e abrangente, muito diferente do arroz-com-feijão que costumávamos assistir há alguns anos: eleições polêmicas nos clubes, escândalos, preparação para os jogos, provocações, etc. . De tanto que a imprensa tem condenado, os jogadores já tem tido respostas mais articuladas e são esses que mais têm aparecido. A programação tem sido mais Mundial e “Olímpica”, muito em função do crescimento da economia Brasileira, da presença dos nossos compatriotas pelo mundo, do papel social e global que possui o esporte e o Brasil ter sido escolhido País-sede de dois grandes eventos esportivos.

Trabalho esse todo de apresentador X ou Y? Não! Consequência da concorrência na área das comunicações. Com o desenvolvimento e aumento do alcance da internet e da TV paga, o rádio, a TV (tanto aberta e quanto a paga nacional) e os jornais precisaram inovar para cativar, manter e conquistar audiência, cansada das gírias, jargões e mesmices do mundo dos esportes. Ademais, atualmente são mais os canais exclusivamente dedicados ao esporte; ou ao menos que tem boa parte da grade de programação dedicada a ele. Obviamente que as “mesmices” continuam em algumas emissoras e programas, majoritariamente seguidos por telespectadores de maior faixa etária.

Como resultado disso tudo, vislumbra-se uma geração mais exigente, consciente e inserida na indústria do esporte. Como consequência disso ela exigirá e demandará transparência, excelência e  profissionalismo dessa indústria – para os resultados/produtos esportivos ou não -, caso contrário buscará outras alternativas de entretenimento.

Não apenas restrito às colunas e comentários dos comunicadores do esporte, é o próprio desenvolvimento das comunicações a serviço do crescimento e profissionalismo da indústria do esporte.

London Calling

Vou usar o nome desse icônico (!) álbum dos “The Clash” à iniciativa inglesa de adiar o processo de escolha para Presidente da FIFA. Isso faz me lembrar o histórico posicionamento inglês perante o desporto-rei: nos primórdios do jogo os britânicos não aderiram a entidade, fundada em 1904. O primeiro Mundial foi em 1930, no Uruguai, mas eles apenas resolveram disputá-lo a partir de 1950, no Brasil (foi nessa Copa que os EUA venceram a Inglaterra, no Estádio Independência, em BH). Segundo eles mesmos, agiam de tal maneira para preservarem a essência e espírito do futebol, in a British way.

Belíssima a iniciativa inglesa, de querer adiar a eleição. Logicamente querem isso porque foram os mais prejudicados com a escolha do Qatar ao Mundial FIFA 2022, uma vez que também concorriam. Em sã consciência, o que o Qatar oferece para sediar uma Copa do Mundo? Não vejo nada. No entanto os ingleses fazem isso – quero eu pensar assim – porque, como inventores deste jogo, têm que preservá-lo. Se assim o fazem dentro de campo, através da IFAB (International Football Association Board – Conselho Internacional de Futebol), que estabelece o regulamento da modalidade, assim também devem fazer fora dele: proteger e preservar a modalidade.

O Filósofo Desportivo Português, Professor Manuel Sérgio, sempre disse: “o futebol é um serviço público”, em função de toda a mobilização popular que existe em torno desse esporte. Infelizmente, não é.

A FIFA é uma entidade privada. Todos estes escândalos não vão resultar em uma reviravolta na entidade, situação próxima à do Dilema do Prisioneiro, quando todos vão se calar e agir como se nada tivesse acontecido.

Questão de Produto

Hoje (segunda-feira, 25 de Abril) FC Barcelona e Real Madrid CF foram tema da chamada de abertura (as manchetes) do Jornal Nacional, da Rede Globo. Tratava-se da semi-final da Liga dos Campeões da UEFA. Tudo bem o esporte – neste caso o futebol – fazer parte das manchetes, mas nada bem serem dois clubes da Espanha, cuja ligação máxima com o Brasil é o fato de terem alguns jogadores brasileiros no elenco. Isso não é bom para o futebol brasileiro, não é bom para o futebol sul-americano.

Tenho dito muito sobre este tema. Se isso acontece, isso é dado em função da precariedade da gestão do futebol brasileiro, não em relação aos resultados, mas sim em transformá-lo em produto. Muitos jogos da Libertadores terminam em batalhas campais. Avaí e Botafogo, pela Copa do Brasil, também terminou de maneira nada amistosa. Jogadores que xingam os árbitros e jogadores que se ofendem entre si à frente de milhares de pessoas, são alguns dos exemplos.

Na contramão dessa tendência, a Liga dos Campeões da UEFA – cuja semi-final foi manchete do Jornal Nacional – e a Liga Inglesa: hoje no jogo entre Blackburn e Manchester City, o juiz se dirigia unicamente ao capitão da equipe local, que aceitava as explicações. Por uns instantes pensei se não estava vendo um jogo de Rugby.

Em longo prazo a consequência disso é a perda de torcedores, baixo consumo do produto futebol local, estádios vazios com o tempo e desinteresse da imprensa do País, que cada vez mais vai se interessar por campeonatos estrangeiros. Há quem diga que o motivo principal para isso é a qualidade dos jogadores. Oras, o Brasil é muito “bem servido” de atletas e recursos humanos para um espetáculo não faltam. É pena que o produto de fora seja mais atraente.

Cidades Sul-Americanas do Futebol

Na Europa, com a exceção de Madrid e há algum tempo Amsterdã e Lisboa, os clubes campeões das Liga dos Campeões da Europa são de cidades que não são capitais de Países. Na América do Sul o processo é inverso. Alguns vão me dizer: São Paulo , Belo Horizonte , Porto Alegre não são capitais de Países. Entretanto o Brasil é exceção em função da dimensão territorial, o que aumenta a descentralização e algumas capitais estaduais serem tão ou mais importantes que a Capital Federal, Brasília.

Levando isso em linha de conta, qual portanto na América do Sul são os únicos clubes campeões da Taça Libertadores da América que são do interior do País? Colômbia, duas vezes: a primeira com o Atlético Nacional, de Medellín, em 1989 e a segunda vez com o Once Caldas, de Mañizales, em 2004. Santos é muito próxima a São Paulo (como se fosse Região Metropolitana) e não a consideraremos como sendo do “interior”, mesmo porque a cidade é litorânea. Avellaneda, na Argentina, cidade de Racing e Independiente, é parte da Grande Buenos Aires, e por isso também não a consideramos como sendo interior.

No Chile, o Colo-Colo, da capital Santiago, já foi campeão. Em Buenos Aires, são vários os campeões, com ou sem Racing e Independiente, ambos de Avellaneda. No Equador, a LDU, campeã em 2008, é da capital Quito. Os clubes montevideanos Nacional e Peñarol representam o Uruguai. Em Assunção, Paraguai, temos o Olímpia tricampeão. Todos de capitais de Países. Clubes do interior que chegaram mais próximos foram Newell’s Old Boys (Rosário/ARG), América e Deportivo (Cáli/COL) e Cobreloa (Calama/CHI). Clubes do interior, campeões da Libertadores, apenas os 2 supracitados. No entanto suas cidades não são menos importantes (Medellín e Mañizales).

Atlético Nacional de Medellín, Campeão da Libertadores em 1989 (elespectador.com)

Atlético Nacional de Medellín, Campeão da Libertadores em 1989 (elespectador.com)

Entender por que isso acontece de maneira inversa à da Europa é compreender a história desses Países. Na América do Sul, o crescimento destes Países já se deu em período da revolução industrial (aproximadamente 1850-1900), quando a cidade mais importante do País concentrava a elite política (por isso de ser a capital), econômica e com potencial de investimento em fábricas que originariam os clubes (ferrovias, companhias de gás, tecelagem). Na Europa, a revolução industrial e outros períodos de surto industrial, que originaram vários clubes de futebol deu-se além das capitais (que já abrigavam a elite política), como é o caso da Inglaterra (Manchester, Birmingham), Espanha (Barcelona, Valência), Itália (Milão e Turim) e Alemanha (Munique e Dortmund).

Uma hipótese que faz da Colômbia, mesmo sendo bem menor que o Brasil, mas com campeões da Libertadores de cidades que não são a capital, Bogotá, é a de que os Andes – onde está a grande maioria da economia colombiana – dificultam a integração nacional colombiana e com isso o favorecimento à descentralização. O resultado disso é o desenvolvimento de capitais regionais, como Cáli, Medellín, Barranquilla e Cartagena.

Com o desenvolvimento do interior dos Países da América do Sul a tendência é que este quadro mude? Não. Muitas destas novas equipes não possuem torcida e a grande maioria das pessoas levam no coração as equipes das capitais – nacionais ou regionais. Na verdade o futebol do interior corre um sério risco em função da abissal diferença com equipes mais populares, em consequência, mais competitivas.

Os Recursos Humanos (Esportivos)

Para que um elenco esportivo seja bem sucedido em termos de resultado e de convívio, são necessários inúmeros fatores. Estamos mais habituados a ver/ouvir pessoas como Bernardinho (vôlei) e Carlos Alberto Parreira (futebol) tratarem deste tema. Segue aqui uma humilde contribuição.

Um grupo esportivo é uma organização. Esportiva, claro, mas antes disso, uma organização. Cada um tem as suas funções e especificidades e busca cumpri-las. Para um bom funcionamento de uma organização, talvez o fator mais importante seja a transparência, que é dada através da comunicação. Não menos importante mas tão necessário quanto, julgo ser a pró-atividade e o espírito de equipe. De acordo com o dicionário, “equipe” é um grupo de pessoas que trabalha para o mesmo fim.

Enfim, uma delegação esportiva é obviamente uma “equipe”, mais complexa, que vai mais além daqueles que estão em campo, em competição. Eles ali em campo são resultado do trabalho de uma organização. O resultado esportivo será o resultado da organização que os jogadores terão ali em campo. Ambas devem trabalhar com transparência e espírito. Antes disso, no plano de uma delegação esportiva, o sucesso dos trabalhos se dá através deste quadro:

Uma delegação esportiva (adaptado de Woodward, 2008)

Uma delegação esportiva (adaptado de Woodward, 2008)

Liderança: é importante para a delegação. São as referências e os exemplos do grupo. Treinamento, que é fundamental para a obtenção dos resultados esportivos, para a condução do jogo que o treinador julgar necessário. Preparação física e nutrição, para a execução dos treinamentos e a realização do jogo. Psicologia, para que o treinador tenha em mãos peças saudáveis não apenas em corpo, mas em mente. Suporte médico para que o grupo esteja em condições ideais de atuar e que os jogadores estejam prontamente recuperados em tempo de atuar; análise/TI porque as estatísticas são importantes para que pontos fortes e deficiências da equipe sejam verificados e seus erros, minimizados. Por fim, a gestão de toda essa delegação, que fornece as condições e necessárias para o trabalho de todos eles.

Por palavras, parece tudo muito simples, mas não é. Tudo isso acima funciona: com transparência, comunicação e espírito de equipe.